O zagueiro David Luiz se pronunciou oficialmente nas redes sociais sobre o caso de perseguição e ameaça à assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante. Ela denunciou o ex-jogador do Fortaleza, relatando ter sido ameaçada pelo atleta, com quem teria mantido um relacionamento extraconjugal no período em que ele atuou pelo time cearense.
- Eu nunca ameacei esta pessoa, nunca estive com essa pessoa pessoalmente, nunca estive no hotel que ela fala que eu estive. Foi disponibilizado o email do hotel confirmando que eu nunca estive lá. Infelizmente as coisas têm saído do controle, tem sido um momento ruim, muito chato. Errei em trocar mensagens com essa pessoa, mas eu nunca ameacei nem ela, nem ninguém da minha vida. As medidas legais estão sendo tomadas e eu espero que a justiça seja feita o mais rápido possível.
A cearense fez um boletim de ocorrência na segunda-feira (25). A defesa dela pediu medida protetiva, que foi concedida pela Justiça do Ceará na quarta-feira (27/08). O caso foi denunciado em boletim de ocorrência.
- Recebi, pelo Instagram uma mensagem enviada pelo próprio David Luiz contendo as seguintes palavras: Você sabe que tenho dinheiro e poder, então, não banque a esperta. Seria triste seu filho ter que pagar as consequências dos seus atos - teria dito David Luiz, segundo a denúncia feita por Karollainy.
- Eu posso simplesmente fazer você sumir. Eu tenho uma pessoa que sabe onde você está nesse momento. E nunca chegaria nada em mim, então apague - continua a denúncia.
A assistente social disse ainda que, ao ler as mensagens, pensou que poderia acontecer com ela o mesmo que ocorreu com Eliza Samudio, sequestrada e assassinada pelo goleiro Bruno Fernandes de Souza, em 2010.
Conversas pelo Instagram
Karollainy e David Luiz teriam conversado pelo Instagram. Ela tem um filho e é natural de Senador Pompeu, cidade a 266 km da capital cearense. Contudo, ela se deslocava à Fortaleza com os custos bancados pelo jogador, segundo o advogado dela, Fabiano Távora.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social confirmou a denúncia, e disse que a Polícia Civil investiga o caso. O boletim foi feito na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (2ª DDM) de Fortaleza.
