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Política Terça-feira, 04 de Novembro de 2025, 09:45 - A | A

Terça-feira, 04 de Novembro de 2025, 09h:45 - A | A

Governador defende lei que coloque facções como terroristas: “Todo dia matam 100”

Mauro afirmou que Congresso Nacional precisa tratar o tema com urgência

Da Redação

Nesta segunda-feira (03/11), o governador Mauro Mendes defendeu que as facções criminosas sejam enquadradas na lei de terrorismo.

“Essas facções criminosas matam, arrancam cabeças, abrem corpos, exibem metralhadoras e ostentam poder. Isso é ou não é terrorismo? Se isso não for terrorista, então não sei o que é”, afirmou. 

Para o governador, é uma “anomalia” que a legislação brasileira não classifique esses grupos como terroristas, considerando o pânico que causam à população.

ASSASSINATOS PRATICADOS POR FACÇÕES

O governador também apontou a contradição entre a comoção seletiva de parte da sociedade, da classe política e de ONGs diante de operações policiais mais repressivas, enquanto são indiferentes aos mais de 40 mil assassinatos por ano no Brasil, dos quais de 70% a 80% têm ligação direta com as facções. 

“É uma hipocrisia. Todo dia essas facções matam 100 brasileiros, e ninguém vai depor, ninguém faz alarde. Mas quando a polícia reage, vira escândalo”, registrou.

ATACAR CRIMES ESTRUTURANTES FACÇÕES

Mauro defendeu que o Congresso aproveite a discussão sobre a PEC da Segurança para criar instrumentos legais realmente eficientes, e não apenas formalidades. 

“Nosso Código Penal é de 1940. O mundo mudou, o crime evoluiu, mas nossas leis continuam frágeis. Quando quiseram, fizeram a reforma tributária. Por que não fazem o mesmo com a segurança, que é um clamor nacional?”, questionou. 

O governador sugeriu medidas inteligentes para atacar o que chamou de “crimes estruturantes das facções”, como o tráfico de drogas e, especialmente, a receptação de produtos roubados. 

FACÇÕES ELEGENDO PARLAMENTARES COM DINHEIRO DO CRIME

“Se tem gente roubando celular, é porque tem quem compre. Vamos endurecer contra o receptador. Sem quem compre, o roubo perde sentido”, explicou.

Mauro ainda destacou que as facções estão se infiltrando na política, elegendo parlamentares com dinheiro do crime. 

“Isso aconteceu na Itália, nos EUA e está acontecendo aqui no Brasil. Eles estão se organizando por baixo e, se não reagirmos, o problema será muito maior”, alertou.

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