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Política Domingo, 10 de Agosto de 2025, 07:16 - A | A

Domingo, 10 de Agosto de 2025, 07h:16 - A | A

Quem será o candidato ungido que levará a tocha do bolsonarismo nas eleições de 2026?

Da Redação

De imediato, a controversa e muito criticada prisão de Bolsonaro ordenada por alexandre de Moraes aumenta a pressão para que o ex-presidente indique seu Zero Dois, o ungido que levará a tocha do bolsonarismo nas eleições de 2026.

Tarcísio de Freitas segue dizendo que não quer, mas a pressão para que mude de ideia crescerá diante de um eventual aceno do ex-presidente. Ratinho Junior permanece no páreo, como nome do PSD ou numa composição com partidos do Centrão — também a depender do dedaço de Bolsonaro.

Dentro do clã, Michelle Bolsonaro conta com o entusiasmo de Valdemar Costa Neto,  presidente do PL. Viaja e se comporta como candidata. Há 15 dias, aliados dela procuraram amigos de um político fora da órbita bolsonarista para discutir a ampliação de seu arco eleitoral.

O ex-presidente, preso, sofrerá pressão a partir de agora. Para as lideranças do campo da direita, quanto mais Bolsonaro demorar a indicar seu candidato, mais ajudará Lula, cujo plano de reeleição passa pela aprovação de um pacote de benefícios sociais no Congresso. No entender dos políticos, parlamentares de partidos com ministérios no governo — como MDB. União Progressista e Republicanos - hesitarão em arcar com o ônus de votar contra propostas como a ampliação do vale-gás se não souberem qual é o projeto de poder no campo oposto e que contrapartidas ele oferece. Sacrifício, só com recibo.

O Centrão, porém, terá de conviver por mais tempo com sua angústia. Bolsonaro e seu círculo íntimo ainda têm a esperança de que ele saia do modo inelegível para o de candidato antes de 31 de março de 2026, prazo para que ocupantes de cargos públicos, como os governadores Tarcísio e Ratinho Junior, renunciem a seus postos.

Nas palavras de um conselheiro da família, embalam a esperança de que “tudo pode acontecer”, desde uma hipotética preferência de Lula por ter Bolsonaro como adversário em 2026 até uma esperada, e eloquente, retaliação de Donald Trump à prisão do ex-presidente. Eduardo Bolsonaro acrescenta a essa lista os efeitos do tarifaço no médio prazo. Crê o deputado, segundo diz a aliados, que o sofrimento econômico imposto ao país por Trump poderá fazer as “elites brasileiras”, até agora inertes diante de arbitrariedades cometidas por Moraes, “finalmente se mexer” e pressionar Legislativo e Judiciário em prol de causas como a anistia ao seu pai.

Quanto aos termos da esperada ajuda de Washington a Bolsonaro, o conselheiro do clã afirma apenas ter certeza de que “Trump não perde” e, portanto, não engolirá uma “derrota” para Moraes. A dúvida é o lugar na escala de prioridades de Trump ocupado por Bolsonaro. A cada novo episódio de radicalismo protagonizado por seus discípulos, como o triste motim no Congresso, ele lembra ao país que, preso ou solto, continua a ser má ideia.

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