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Política Quinta-feira, 06 de Novembro de 2025, 11:20 - A | A

Quinta-feira, 06 de Novembro de 2025, 11h:20 - A | A

Câmara aprova projeto que dificulta aborto legal em crianças

Proposta segue para o Senado e, se for aprovada, entra em vigor sem a sanção do presidente da República

Da Redação

A Câmara dos deputados aprovou um projeto que dificulta o aborto legal em crianças, suspendendo resolução do Conanda que permitia o procedimento em menores de 14 anos sem limite gestacional e sem necessidade de boletim de ocorrência ou decisão judicial. O projeto, de autoria da deputada Chris Tonietto (PL-RJ), foi aprovado nesta quarta-feira (05/11) e segue agora para o Senado. A resolução do Conanda visava garantir atendimento humanizado em casos previstos pela lei brasileira.

Além de determinar que não pode haver limite de tempo gestacional para realizar o aborto em menores de 14 anos, a resolução do Conanda, que o projeto quer derrubar, também diz que o aborto em crianças pode “ser realizado independentemente de lavratura de boletim de ocorrência, de decisão judicial autorizativa e de comunicação aos responsáveis legais, de modo que tais fatores não constituam obstáculos indevidos”.

O texto foi criticado por parte das deputadas presentes na sessão de hoje.

– Menina não é mãe, estuprador não é pai, respeitem a lei brasileira – disse a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS).

O Conanda é vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e conta com participantes do governo e da sociedade civil. Seu objetivo é elaborar e fiscalizar a aplicação de normas da política nacional de atendimento dos direitos da criança e do adolescente.

"O limite de tempo gestacional para a realização do aborto não possui previsão legal, não devendo ser utilizado pelos serviços como instrumento de óbice [impedimento] para realização do procedimento. Tal parâmetro deve ser considerado exclusivamente para a escolha do método a ser empregado, em conformidade com evidências científicas e conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)", diz um dos artigos da resolução.

No projeto, a deputada Chris Tonietto criticou a resolução.

“Seu conteúdo, além de ilegal, importa na promoção de uma política atentatória ao mais basilar dos direitos humanos: a vida”, disse.

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