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Polícia Quarta-feira, 03 de Setembro de 2025, 20:02 - A | A

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Suspeito de facilitar tráfico sexual internacional é alvo de operação em condomínio de luxo em Cuiabá

Suspeito foi alvo de mandado em condomínio de luxo em Cuiabá; ele facilitava a emissão de documentos para envio das vítimas à Europa

Da Redação

Um dos alvos da operação da Polícia Federal que investiga um grupo criminoso por tráfico internacional de mulheres para exploração sexual em seis estados e na Irlanda, teve um mandado de busca e apreensão cumprido em Cuiabá nesta quarta-feira (03/09) e é suspeito de emitir as passagens áereas para as vítimas traficadas na Europa.

O suspeito foi alvo do mandado dentro da própria casa, localizada em um condomínio de luxo na capital. A investigação apontou que o suspeito facilitava a emissão das documentações necessárias para a realização das viagens.

O caso segue em investigação e os materiais coletados durante a apreensão na casa do investigado serão analisados a fim de auxiliar no andamento do caso.

Entenda o caso

A Polícia Federal de Santa Catarina deflagrou nesta quarta-feira uma operação contra um grupo investigado por tráfico internacional de mulheres. São cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão em seis estados brasileiros. Na Irlanda, há três prisões e buscas em residências e estabelecimentos ligados à organização criminosa.

Segundo a PF, os criminosos atuam desde 2017, onde exercem um rígido controle sobre as vítimas. Até o momento, a Operação Cassandra identificou 70 mulheres vítimas da exploração.

No Brasil, 120 policiais federais e sete servidores da Receita Federal cumprem as ações judiciais em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso. Além dos mandados, a Justiça Federal também decretou 13 medidas restritivas de direitos.

Além da exploração sexual, o grupo é suspeito de rufianismo, lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro nacional e crimes tributários. Conforme a PF, para ocultar e usufruir do dinheiro da exploração, o grupo criminoso lavava o dinheiro e cometia fraudes documentais, e outros crimes financeiros.

A ação é realizada em cooperação internacional com a EUROPOL e a Guarda National Protective Services Bureau, da Irlanda, que simultaneamente deflagrou a Operation Rhyolite, voltada a apurar crimes praticados pelo mesmo grupo criminoso naquele país.

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