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Política Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 09:12 - A | A

Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 09h:12 - A | A

Serão considerados ataques à soberania sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes

Trump acha que pode tudo e que o Brasil é quintal americano. Ou que os brasileiros não têm sangue na veia e vergonha na cara

Da Redação

As possíveis sanções a Alexandre de Moraes - que pode ser estendida a outros ministros e familiares -, anunciadas nesta quarta-feira (21/5) pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, devem ser tratadas como um ataque à soberania pelo governo Lula, que mapeia o cenário para buscar uma reação institucional pelo Itamaraty.

O secretário de Donald Trump tratou do assunto ao ser indagado pelo deputado republicano Cory Mills, que havia se reunido há cerca de uma semana com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Filipe Barros (PL-PR), que foi colocado no comando da Comissão de Relações Exteriores da Câmara depois que o filho de Jair Bolsonaro (PL) se afastou do mandato para tramar a vingança contra Moraes nos EUA.

Ministros do Supremo já teriam conversado com integrantes do governo Lula para solicitar uma reação institucional do país, já que trata-se de medida clara de tentativa de violação da soberania nacional, que pode se estender para satisfazer os desejos da organização criminosa golpista, chefiada pelo ex-presidente, que está sendo julgada pela primeira turma da corte.

"O Brasil é uma nação soberana que pauta suas relações externas com base nos princípios da não-intervenção, da autodeterminação dos povos e da igualdade entre os Estados", diz o texto, compartilhado pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), nas redes sociais.

No texto, a bancada cita que Moraes está avançando no julgamento culminou, em 8 de janeiro de 2023, em ataques terroristas às sedes dos Três Poderes e que a data ficará marcada como uma tentativa brutal de destruir a democracia no Brasil.

"Como bem destacou o ministro, o Brasil deixou de ser colônia em 1822. Não admitiremos qualquer forma de submissão ou ingerência estrangeira em nosso ordenamento jurídico. Nosso compromisso é com um país justo, democrático e soberano, onde o povo decida seu destino sem interferências externas", diz o texto.

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