O Cuiabá alcançou um feito inédito em sua história recente: encerrou a temporada de 2024 com lucro líquido superior a R$ 64 milhões, um aumento de 73% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados no Balanço Patrimonial oficial do clube.
A receita bruta do Dourado também cresceu, saltando de R$ 164 milhões em 2023 para mais de R$ 218 milhões. O grande impulsionador foi a negociação de direitos econômicos de jogadores, que rendeu R$ 114 milhões aos cofres do clube.
As principais vendas foram do lateral Rikelme, negociado por cerca de R$ 18,5 milhões com o Shabab Al-Ahli (Emirados Árabes), e do atacante Isidro Pitta, vendido por R$ 31 milhões ao Red Bull Bragantino.
Enquanto a receita com patrocínios cresceu de R$ 14,5 milhões para R$ 20,3 milhões, o clube sofreu queda nas cotas de TV (de R$ 103,5 milhões para R$ 56 milhões) e na arrecadação com bilheteria (de R$ 20 milhões para R$ 13 milhões).
As despesas com o futebol profissional somaram R$ 129 milhões, enquanto custos administrativos e tributos passaram dos R$ 20 milhões. Mesmo assim, o patrimônio líquido do Cuiabá quase dobrou, chegando a R$ 115 milhões. Com esses números, o Cuiabá se posiciona como um dos clubes mais lucrativos do país em 2024, atrás apenas de uma equipe ainda não divulgada.
