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Esporte Segunda-feira, 19 de Maio de 2025, 21:04 - A | A

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Vitória no clássico fortalece confiança de Dorival Júnior no Corinthians

Em meio a mudanças promovidas pelo técnico, time faz primeiro tempo ruim, vê Santos criar chances e só embala na segunda etapa depois do gol de Yuri Alberto

Da Redação

São poucas sessões de treino e espaço reduzido para trabalhar a equipe. Entretanto, Dorival Júnior tenta ainda nessas primeiras semanas dar a própria assinatura ao Corinthians. Diante do Santos, as mudanças evidenciaram um time ainda em formação, travado. Mas, em clássico, os três pontos no fim são o que importa.

Graças a uma das poucas jogadas bem trabalhadas, com movimentação fluída e trabalho de bola, o Corinthians bateu o Santos por 1 a 0, na tarde de domingo, e voltou a vencer no Brasileirão.

De Igor Coronado para José Martínez, que, projetado aberto pela direita, cruzou na medida para Yuri Alberto anotar de cabeça e assegurar a vitória.  

Ainda é pouco para uma equipe que quer brigar por coisas grandes no Brasileirão. Mas, em questão de confiança, vencer o clássico ajuda Dorival Júnior a ter mais segurança para implementar a própria filosofia e adequar esse time para pensar em coisas grandes.

Para projetar algo grande, porém, é preciso melhora e tempo para trabalhar. Tanto que no primeiro tempo, o público de 46 mil pessoas presentes na Neo Química Arena testemunhou um Corinthians com pouco trabalho de infiltração e que ainda cedia espaços ao Santos.

A escalação de Félix Torres como um defensor pela direita serviu para os embates contra Soteldo, mas gerou lacunas ofensivas. Carrillo, aberto pelo setor, pareceu mais isolado e teve dificuldades de infiltração, mesmo com passagens de José Martínez.

Igor Coronado, escalado para se aproximar de Yuri Alberto, recuava para buscar a bola e deixava o centroavante mais isolado. Era um Corinthians travado, longe do ataque fluído que se apresentou em algumas vezes na temporada.

Em contrapartida, mesmo combalido pelo início ruim de Brasileirão e sem Neymar, o Peixe foi quem mais assustou nos primeiros 45 minutos, também por erros defensivos apresentados pela equipe alvinegra.

Aos 20 minutos, o corte de cabeça de Yuri Alberto parou nos pés de Rollheiser, que cruzou na medida para Zé Ivaldo perder chance absurda, completamente livre. Aos 32, Cacá foi quem rebateu errado, nos pés de Barreal, que quase atingiu o ângulo de Hugo Souza.

O Corinthians, por outro lado, só assustou com a cobrança de falta de Igor Coronado, aos 39 minutos. Brazão salvou no único lance a arrancar alguma reação do torcedor corintiano, que se incomodava com o ritmo moroso da equipe em Itaquera.

O intervalo trouxe uma mudança de panorama da partida. Dorival Júnior conseguiu ajustar alguns encaixes com a bola, especialmente com Igor Coronado achando espaço entre as linhas. O Corinthians passou a ter volume, mas pouco criava.

Foi o suficiente para empurrar o Santos para o campo defensivo e tornar o Corinthians minimamente perigoso. Ainda faltam entendimento e trabalhos para entrosar as novas movimentações. Porém, bastava um lance bem encaixado para o time chegar aos três pontos.

Igor Coronado conseguiu achar espaço aos 21 minutos e abriu para Martínez, que saiu do meio e abriu para a ponta direita. O volante cruzou na medida para Yuri Alberto desviar de cabeça e superar Gabriel Brazão, que chegou a fazer a defesa, porém depois de a bola cruzar a linha do gol.

O gol deixou o Corinthians mais leve. Aquele time travado começou a aproveitar, enfim, as fragilidades de um Santos que somou apenas 5 pontos de 27 disputados até o momento no Brasileirão.

O placar até poderia ter sido ampliado, mas a arbitragem viu falta de Félix Torres no lance que terminou com contra-ataque puxado pelo zagueiro, finalizado com categoria por Yuri Alberto.

Dorival ainda está no início e terá trabalho para deixar o Corinthians no mais alto nível competitivo. Falta tempo para trabalho e também peças, como os machucados Memphis e Garro.

Ainda engatinhando no trabalho e procurando os melhores encaixes, os três pontos no clássico servem como alento. Nada melhor do que trabalhar com confiança e leveza, naturais para quem superou um rival.

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