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Política Terça-feira, 06 de Maio de 2025, 05:31 - A | A

Terça-feira, 06 de Maio de 2025, 05h:31 - A | A

Centrais realizam protesto contra alta taxa de juro no prédio do Banco Central, antes da reunião do Copom

Da Redação

Insatisfeito com as decisões do Banco Central, sob presidência de Gabriel Galípolo, sindicalistas farão um protesto contra a alta da taxa de juros nesta terça-feira (6/5), às 10 h, na calçada do prédio do Banco Central na avenida Paulista.

A mobilização vem sendo articulada por CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), NCST (Nova Central), Intersindical (Central da Classe Trabalhadora) e Pública (Central do Servidor).

"Hoje, as centrais apoiam o governo Lula, mas a alta taxa de juros não tem relação com o governo. O nosso foco é o Banco Central",diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

"Desde o presidente anterior do Banco Central [Roberto Campos Neto] estamos sofrendo com os juros elevadíssimos. Havia a expectativa que mudasse com o novo presidente [Gabriel Galípolo], mas estamos em um caminho perigoso", diz o dirigente da Força Sindical. "Isso afeta bastante o investimento na produção."

Desde março, a taxa básica de juros (Selic) está em 14,25% ao ano, mesmo nível atingido durante a crise do governo de Dilma Rousseff (PT). A expectativa é de que, na reunião do Copom desta semana, a taxa de juros tenha um aumento de 0,5% e chegue a 14,75%.

Sérgio Nobre da CUT, afirma que não há razões para a escalada de juros, sendo que economistas consultados pelo próprio Banco Central reduziram a previsão da taxa básica pela primeira vez neste ano, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central.

"A gente esperava que [Galípolo] tivesse uma mentalidade nova, não há razão para a taxa chegar neste patamar. Há outras maneiras de combater a inflação, quando aumenta os juros penaliza toda a economia", afirma o líder da CUT.

Ricardo Patah da UGT, considera que a diretoria do Banco Central "está distante das pessoas nas ruas" e pede por sensibilidade. "No ano passado, nós batemos no Banco Central, imaginávamos que fossem mudar a interpretação e tem sido a mesma coisa. O prejudicado, sempre, é o trabalhador", afirma o dirigente da UGT.

Para Araújo, da CTB, o Copom tem servido como "mordomo" da Faria Lima. "As previsões do Gabriel Galípolo estão fora da curva. É um contrassenso patrocinar um engessamento do desenvolvimento e da produção industrial", diz o sindicalista.

"Avisa ao Galípolo que o 'Deus Mercado' não sabe e está pouco preocupado com o custo do arroz e do feijão no supermercado", prosseguiu Araújo.

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