A Comissão Permanente de Saúde da Câmara Municipal de Cuiabá reuniu-se na manhã desta segunda-feira (12/5) e os vereadores membros da comissão deliberaram por solicitar uma audiência com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi, para tratar com urgência da situação da Santa Casa de Cuiabá e sua importância para a rede de saúde da capital; a Comissão de Saúde da Câmara é composta pelos vereadores: Michelly Alencar (UB) presidente, Ilde Taques (PSB) vice-presidente, Alex Rodrigues (PV) membro, Dilemário Alencar (UB), Eduardo Magalhães (Republicanos), Maysa Leão (Republicanos), suplentes.
O posicionamento da Comissão Permanente de Saúde da Câmara Municipal de Cuiabá tem como objetivo reforçar a iniciativa da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que por intermédio do presidente da Casa, deputado Max Russi, defende que o governo compre o prédio o prédio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, como forma de assegurar a continuidade dos atendimentos, e ao mesmo tempo garantir a quitação das dívidas trabalhistas, que podem levar a Justiça do Trabalho a leiloar o prédio da instituição de saúde.
O prédio da Santa Casa de Cuiabá, avaliado em R$ 78 milhões, corre sério risco de ser leiloado para quitar superior a R$ 50 milhões de dívidas trabalhistas, com funcionários.
O presidente da ALMT, Max Russi, propõe que o Governo do Estado compre o prédio quitando a dívida, e repasse as instalações à Prefeitura de Cuiabá. Nesse sentido o prefeito Abílio Brunini manifestou desejo de mudar as instalações do Hospital São Benedito para a Santa Casa, visando ocupar o espaço e ao mesmo tempo aproveitar os equipamentos hospitalares.
O governador Mauro Mendes tem se posicionado de modo contrário à proposta de comprar o prédio da Santa Casa e garantir a continuidade do atendimento, de uma unidade hospitalar que há décadas atende a população de Cuiabá e interior do estado. Inclusive, o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, anunciou que a Santa Casa, que se encontra sob a administração do governo estadual, seria desativada após a inauguração do Hospital Central.