Os deputados federais e senadores da oposição, derrubaram a Medida Provisória que iria instituir a cobrança de IOF (Imposto sobre Operação Financeira) sobre os jogos de azar das bets e lucros dos bancos e Fintechs, alegando que a medida prejudicaria o povo com a cobrança de novos impostos. Distorcendo a verdade, manifestaram ser injusto onerar ainda mais os brasileiros aumentado a carga de tributos.
INCOERÊNCIA
Como a verdade é outra, bastaram poucas horas para a falta de coerência e compromisso público emergissem perante os olhos da opinião pública, com a aprovação do aumento do número de parlamentares na Câmara Federal.
De modo incoerente o Senado aprovou, nesta quarta-feira (25/6) a proposta de lei que aumenta de 513 para 531 o número de vagas para deputados federais. O projeto pode ter impacto de R$ 95 milhões por ano - a medida custa R$ 380 milhões a cada quatro anos - período de cada mandato parlamentar. O texto foi aprovado com 41 votos favoráveis, o mínimo necessário. São 81 senadores ao todo.
Defender corte de gastos e ao mesmo tempo gerar despesas para o erário público trata-se, no mínimo, de má fé e desprezo pela opinião pública.
APOSENTADORIA
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados apresentou projeto de lei que propõe a revogação do Artigo 10 da Lei 9.506/97. O citado artigo institui que deputado federal no exercício do mandato não pode receber aposentadoria da previdência parlamentar, a menos que abra mão do salário, motivo da medida imoral propondo a revogação.
R$ 50,4 BILHÕES DE EMENDAS
Outra flagrante contradição, diz respeito à cobrança para receber a qualquer custo os R$ 50,4 bilhões das emendas parlamentares, pois se eles entendem que é preciso cortar gastos e fazer sacrifícios, deveriam dar exemplo abrindo mão das emendas.
AUMENTO DO FUNDO PARTIDÁRIO
O Congresso Nacional derrubou voto do presidente Lula IPT) e aumentou o Fundo Partidário de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,368 bilhão.
JABUTIS DAS CONTAS DE LUZ
Deputados e senadores decidiram aumentar a conta de luz empresarial e residencial para atender aos interesses de alguns grupos privados com os quais mantêm relações de interesse, principalmente nas temporadas eleitorais.
Cálculos de técnicos da Esplanada dos Ministérios apontam para custo anual de R$ 35,06 bilhões; até 2040, o valor alcançaria R$ 525 bilhões.