Como a maioria das mulheres, Giselle Prattes também é vítima da famigerada celulite. A mãe do ator Nicolas Prattes travou durante anos uma dura luta contra as famosas ondulações em formato de casca de laranja que se apresentavam na parte de trás de suas coxas, mais especificamente no bumbum.
A atriz de 44 anos, que além do ator também é mãe de uma adolescente de 15 anos, Maria Fernanda, nunca se sentiu confortável com a aparência que as celulites provocavam em seu corpo. Ela era incansável na busca de uma maneira para disfarçá-las:
“A celulite era algo que me incomodava bastante, especialmente na parte de trás das coxas. Tinha vezes que eu colocava um short por baixo do biquíni, só para disfarçar. Era uma insegurança silenciosa, mas que me acompanhava há anos. Sabia que era algo comum, mas não me sentia à vontade”.
Giselle tentou diversos tratamentos para eliminá-las. A maioria produzia um efeito momentâneo e nada mudava a textura da pele ou a causa do problema.
Recentemente, ela encontrou um método que parece ter finalmente amenizado suas celulites. Trata-se de um tratamento que combina a subcisão e aplicação de bioestimuladores de colágeno na região. O procedimento, garante, melhorou muito o aspecto da sua celulite:
“Quando entendi a proposta do tratamento e vi os resultados em outras mulheres, resolvi me aprofundar. Queria sentir na pele antes de falar com propriedade. A gente sente um pouco de desconforto nos primeiros dias, mas nada que me fizesse desistir. Sabia que era parte do processo e que valia a pena. Comparado com o que eu já tinha testado antes, foi muito tranquilo. E os resultados compensam qualquer marca passageira”.
O tratamento, conhecido dos profissionais ligados à estética, é aplicado pelo dermatologista Roberto Chacur com o uso de bioestimuladores, que deslocam de cada celulite as fibras que puxam a pele e formam os furinhos.
Segundo o médico, a bioestimulação trata a flacidez, estimula colágeno e melhora o metabolismo e a qualidade da pele. “Enquanto o descolamento solta a fibra, desprende a pele, descompacta a gordura e alivia a pressão sobre os vasos, melhorando a circulação local.”
Chacur explica que Giselle possuía os graus 3 e 4, os mais avançados de celuite. Daí, o seu tratamento ser mais demorado. “Existem algumas que são mais resistentes que podem ser tratadas na revisão. Durante o procedimento ocorre também um inchaço local, o que pode atrapalhar a identificação do furinhos e sendo necessário finalizar o tratamento em um segunda ou até terceira sessão.”
Além de Giselle Prattes, famosas como a ex-BBB Isabelle Nogueira e as influenciadoras Aline Mineiro e Erika Schneider também são adeptas do tratamento.
A dermatologista Andrea Sampaio reconhece a eficácia do método anticelulite.
“É uma técnica considerada minimamente invasiva e pode ser realizada em etapas, dependo do tamanho da área a ser tratada e do grau de celulite da paciente. As contraindicações são as de qualquer procedimento estético, como infecção aguda, doenças autoimunes em atividade, distúrbios da coagulação e gestantes”, explica ela.
A dermatologista Carolina Belo explica que são muitas as causas que provocam o surgimento das celulites, como alimentação rica em gordura e açúcares; genética, sedentarismo e problemas circulatórios. E faz um alerta:
“Não existe um tratamento único e daí a necessidade de tratamentos que se complementam com hábitos saudáveis de vida. A combinação da subcisão e aplicação de bioestimuladores de colágeno visa a melhorar o grau e aspecto da celulite. Porém, deve ser realizado em pacientes que mantém alimentação saudável e estilo de vida com prática de exercícios regulares para manutenção dos resultados.”
Quanto custa?
Um tratamento como o de Giselle custa em média de 4 a 6 mil reais, dependendo da área tratada e do grau da celulite. O médico Gustavo Fraga, que também é adepto da técnica em suas pacientes, diz que o procedimento é feito com anestesia local, em ambiente ambulatorial. No dia seguinte, o paciente pode voltar às suas atividades normais:
“Como qualquer procedimento, existem contraindicações relativas, como doenças autoimunes ativas, distúrbios de coagulação, infecções locais e gravidez. Por isso, é essencial uma avaliação médica minuciosa para definir a melhor estratégia. O mais importante é entender que não existe fórmula mágica. A celulite tem causas profundas e complexas — e o tratamento de excelência respeita essa complexidade, combinando conhecimento anatômico, tecnologias e um plano de cuidado personalizado.”
