O risco Brasil atingiu nesta sexta-feira (27/6) a marca de 152 pontos, informa o Poder 360. O índice, que mede a confiança de investidores na capacidade do país de pagar suas dívidas, caiu 62 pontos desde o início do ano, quando estava em 214 pontos. A redução indica uma melhora na percepção de risco do Brasil junto ao mercado internacional.
O risco Brasil é calculado a partir do Credit Default Swap (CDS) — um instrumento financeiro que funciona como um seguro contra calotes. O CDS compara os rendimentos dos títulos públicos brasileiros com os dos papéis considerados de risco quase nulo, como os do Tesouro dos Estados Unidos.
Cada ponto do CDS representa 0,01%. Assim, o nível atual equivale a 1,52% ao ano, ou seja, é esse o custo adicional que investidores pagam para se proteger contra uma possível inadimplência do Brasil.
Quanto menor o risco, melhor a avaliação do país do ponto de vista fiscal e econômico. O recuo registrado em 2025 sugere uma tendência de maior estabilidade, embora o relatório não especifique os fatores que contribuíram diretamente para essa melhora.
Gleisi: redução do risco Brasil mostra que o país “vai muito melhor do que dizem os catastrofistas”
Segundo Gleisi, os dados provam que o cenário econômico está melhor do que as previsões de quem ela classifica como “catastrofistas”. “Mais uma demonstração de que o Brasil vai muito melhor do que dizem os catastrofistas: o risco Brasil, que mede a confiança dos investidores globais no país, caiu de 214 pontos, em 1º. de janeiro, para 152 pontos nesta sexta-feira”, disse.
A ministra completou relembrando as previsões do mercado no início do ano e disse que o governo Lula (PT) está atraindo cada vez mais investimentos. “Quem não se lembra da especulação com o dólar e as previsões mais sinistras sobre a economia do país no início do ano? Pois é... A realidade é que o governo do presidente Lula resgatou a credibilidade internacional do Brasil e está atraindo cada vez mais investimentos”, concluiu.