O contrato que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai oferecer ao técnico Carlos Ancelotti é de cerca de R$ 5 milhões mensais, com validade até o fim da Copa do Mundo de 2026, em julho. A entidade sugere cláusula de renovação até a Copa de 2030, que seria ativada com o aval do italiano, mas só após o Mundial do ano que vem.
Se a contratação for confirmada, Ancelotti se tornaria o treinador de seleção mais bem pago atualmente. O valor é equivalente ao que ele ganha no Real Madrid, clube com o qual tem contrato até meados de 2026. A eliminação precoce na Liga dos Campeões – nas quartas de final para o Arsenal - e a vice-liderança no Campeonato Espanhol fazem o treinador balançar no cargo.
No sábado, 26/4, o Real perdeu a final da Copa do Rei para o arquirrival Barcelos por 3 a 2, na prorrogação, o que tornou ainda mais improvável sua permanência. Como ainda há chance de título na La Liga, o Campeonato Espanhol, com confronto direto com o Barça daqui a duas semanas, uma confirmação de saída de Ancelotti não será agora. Mas há otimismo dentro da CBF que o negócio dessa vez pode sair.
A CBF nega ter enviado um emissário à Espanha para conversar com Ancelotti, mas a coluna apurou que já houve contato. A negociação fracassada em 2023, com o treinador renovando com o Real Madrid, ensinou a Ednaldo pela discrição.
Na época, integrantes da confederação falavam abertamente sobre a conversa com o italiano e um possível acerto, o que irritou o técnico, que ainda tinha contrato com o Real Madrid vigente até meados de 2024. Foi um dos fatores que fez a negociação esfriar e Ancelotti optar por uma renovação em Madri.