Os conselheiros Mario Mello Júnior, Ronaldo Fernandez Tomé, Maria Ângela de Souza Ocampos e Peterson Ruan entraram na Justiça contra Romeu Tuma Jr. Osmar Stabile e o próprio Corinthians.
A ação protocolada no Foro Regional do Tatuapé cobra atuação para viabilizar o afastamento de Romeu Tuma Jr. da presidência do Conselho Deliberativo e, por consequência, o ato ocorrido no último sábado, quando Augusto Melo tentou voltar ao poder.
No pedido, os quatro conselheiros pedem a concessão de tutela para referendar a decisão do Comissão de Ética do clube, que votou em 9 de abril pelo afastamento de Romeu Tuma Jr. da presidência do Conselho Deliberativo. Tuma Jr. até hoje não recebeu comunicação oficial da decisão.
O processo, publicado pela "CNN" e confirmado pela reportagem, ainda exige o empossamento de Maria Ângela de Souza Ocampos como presidenta interina no lugar de Tuma, além de validar juridicamente a decisão de Ocampos sobre a recondução de Augusto Melo ao cargo de presidente, mesmo com a derrota no pleito realizado entre os conselheiros.
A reportagem procurou Augusto Melo, que por intermédio da assessoria negou qualquer relação com a ação dos aliados.
– Essa ação distribuída nesta sexta-feira não tem relação nenhuma com Augusto Melo. Foi uma ação movida pelos membros da Comissão de Ética do Sport Club Corinthians Paulista – limitou-se a dizer o presidente afastado.
Procurado, o Corinthians diz que não se manifesta sobre processos em andamento.
Todos os conselheiros que processaram o Corinthians são aliados de Augusto Melo e estiveram envolvidos nos atos recentes que tumultuaram o ambiente político do clube.
Maria Ângela de Souza Ocampos, primeira secretária do Conselho, se autodeclarou presidente do CD, baseando a tese ao afastamento da Comissão de Ética.