Os jogadores do Bahia entraram em campo acompanhados por cães vestidos de Superman para enfrentar o Retrô no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A ação é parte de uma campanha para a adoção de animais e faz referência ao cachorro Krypto, do filme "Superman: Legacy", que também inspirou o uniforme especial usado pelo Tricolor.
A ação acontece em parceria com a Associação Brasileira Protetora dos Animais – Seção Bahia. A casa atualmente recebe 400 cães e gatos que sobrevivem graças a doações. Os 11 cães que entraram em campo com o Bahia estão disponíveis para adoção, assim como outros animais.
Os interessados para adoção devem comparecer ao Abrigo São Francisco de Assis e passar por uma seleção antes de receber a tutela do mascote.
Também é possível ajudar com doações por meio da conta pix "adote@abpabahia.org.br". O dinheiro arrecadado será utilizado para gerir despesas como alimentação, assistência veterinária, pagamento de funcionários e manutenção da sede.
Diretor de Marketing e Negócios do Bahia, Rafael Soares valorizou a campanha e espera que visibilidade aumente o engajamento na causa animal.
- No Bahia, acreditamos que o futebol também pode ser uma plataforma de transformação social. Ao levarmos os cães ao campo antes da partida, buscamos chamar a atenção da torcida para a importância da adoção responsável. Foi uma ação simbólica, mas cheia de significado. Usar a visibilidade do clube para apoiar causas como essa reforça nosso compromisso com a sociedade e com valores que vão além das quatro linhas - afirmou.
Gerente da ONG que administra o Abrigo São Francisco de Assis, Cátia Oliveira também valorizou a parceria com o Bahia e explicou um pouco sobre o trabalho com a adoção de animais.
- Somos uma ONG que tutela o abrigo São Francisco de Assis, que abriga mais de 400 animais. A maioria desses animais são adultos e idosos e recebem assistência veterinária, alojamento, temos funcionários que trabalham na limpeza, banho e cuidados em geral. Mas hoje temos uma dificuldade financeira muito grande que está impactando na alimentação dos animais. Já tivemos que reduzir a alimentação pela metade para que eles pudessem comer todos os dias. Estamos procurando cada vez mais ajuda como essa do Esporte Clube Bahia e precisamos que o nosso trabalho seja conhecido - explicou.