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Polícia Quarta-feira, 26 de Novembro de 2025, 14:18 - A | A

Quarta-feira, 26 de Novembro de 2025, 14h:18 - A | A

Operação policial mira grupo que aplicou ‘golpe do presente’ e movimentou R$ 14 milhões

Ação é coordenada pela Polícia Civil do Paraná e cumpre 172 mandados judiciais, incluindo ordens de prisão, busca e apreensão, e bloqueio de contas bancárias.

DA REDAÇÃO

Um grupo suspeito de movimentar mais de R$ 14 milhões com o "golpe do presente" em dezenas de vítimas está sendo alvo de uma operação policial na manhã desta terça-feira (25).

A ação é coordenada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR)e cumpre 172 mandados judiciais, incluindo 41 mandados de prisão, ordens de busca e apreensão e bloqueios de contas bancárias.

A investigação identificou ao menos 270 vítimas no Paraná, além de outras pessoas de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia.A operação tem o apoio da Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) e acontece nas cidades paulistas de São Bernardo do Campo, Diadema e São Paulo capital.

A polícia paranaense explica que a investigação teve início há cerca de um ano e identificou a estrutura da organização criminosa, bem como seu modo de ação.

Em junho deste ano, a PC-PR apreendeu, em Curitiba, 12 máquinas de cartão adulteradas que foram utilizadas na aplicação do golpe."Os criminosos procuravam vítimas que estavam fazendo aniversário e se passavam por floriculturas ou lojas de chocolate.

Alegavam que precisavam entregar à vítima um presente e que iriam cobrar uma taxa referente ao motoboy.

A vítima era orientada a realizar o pagamento com o cartão bancário.

Ao inseri-lo na máquina, o motoboy simulava erros nas transações e posteriormente ia embora.

Essas máquinas eram adulteradas com softwares maliciosos que captavam as informações do cartão e a senha da vítima", explica o delegado Emmanoel David.

Em outras ocasiões, os golpistas passavam valores altos sem que a vítima percebesse ou trocavam o cartão dela por outro do mesmo banco.

Após a aplicação do golpe, o dinheiro era rapidamente pulverizado para diversas contas bancárias de laranjas com o intuito de ocultar os valores e dificultar o rastreamento pelas instituições financeiras e pela polícia, complementa a corporação.

Os nomes dos alvos não foram divulgados.Até a última atualização desta reportagem, 26 pessoas tinham sido presas na operação.

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