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Política Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 06:45 - A | A

Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 06h:45 - A | A

Itaú, Santander e Bradesco lucram R$ 74,8 bilhões em 2024

Da Redação

Os três maiores bancos privados do Brasil — Itaú, Santander e Bradesco — encerraram 2024 com um lucro líquido combinado de R$ 74,8 bilhões, um crescimento de 22,1% em relação a 2023.

A base desses demasiadamente grandes lucros está nas altas taxas de juros praticados em todas as linhas de crédito, inclusive aquelas tidas como mais baratas, como os empréstimos consignados, que, em “boas” condições, chegam a taxas de mais de 27% ao ano ou 2% ao mês. Sem falar das astronômicas taxas de juros dos cartões de crédito atingindo 450% ao ano. Na Europa e nos EUA taxas de empréstimos pessoais, como o consignado, ficam com taxas abaixo de um dígito, ao ano.

O recente aumento da taxa Selic, taxa básica de economia, de 12,25% para 13,25%, numa trajetória de quatro aumentos, desde setembro, está na raiz desse leque de taxas de juros que dominam na nossa economia e deixam os bancos muito à vontade.

O que não emprestam a terceiros, aplicam nos títulos do Tesouro ganhando, atualmente 9,18% ao ano de juros reais, a maior taxa de juros reais do planeta, com apenas uns poucos cliques.

Em 2024, o valor das despesas com juros da dívida pública federal do Brasil foi de R$ 950,4 bilhões, perto de um trilhão de reais. São recursos públicos transferidos para os bancos, valor que representa 8,05% do Produto Interno Bruto (PIB), e que foram parar no lucro dos balanços das empresas bancárias, praticamente um monopólio, que, como tal, atua pela sua própria natureza, pelos superlucros.

O Itaú liderou o crescimento da carteira, com alta de 15,5%, focando em clientes de maior capacidade de pagamento, enquanto o Santander apostou em linhas de crédito específicas, como automóveis, e o Bradesco reduziu provisões para inadimplência.

No entanto, para 2025, os bancos projetam desaceleração no crescimento do crédito, devido ao que avaliam como um cenário econômico desafiador, com juros altos e possível recessão na segunda metade do ano, o que pode aumentar a inadimplência e exigir maior provisionamento.

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