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Política Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025, 09:07 - A | A

Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025, 09h:07 - A | A

MP da Itália favorável à extradição de Carla Zambelli ao Brasil

Deputada licenciada Carla Zambelli está presa em Roma. Decisão aproxima volta da parlamentar ao Brasil para cumprir penas impostas pelo STF

Da Redação

O Ministério Público da Itália emitiu parecer favorável à extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está presa cautelarmente em Roma. A informação foi divulgada pela Advocacia-Geral da União nesta quarta-feira (22/10). 

A medida é mais um passo no processo que pode resultar no retorno da parlamentar ao Brasil para cumprir as penas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Zambelli foi detida em julho deste ano, após uma operação conjunta entre autoridades brasileiras e italianas. A prisão foi determinada pela Corte de Apelação de Roma, que apontou “grave risco de fuga” caso a parlamentar permanecesse em liberdade. A deputada havia deixado o Brasil pouco tempo depois do STF decretar a prisão preventiva, em cumprimento a uma sentença proferida em 4 de junho deste ano.

A AGU representa o Estado brasileiro no processo de extradição, com o objetivo de garantir o cumprimento das decisões judiciais do país.

DUAS CONDENAÇÕES NO STF

Carla Zambelli acumula duas condenações no Supremo. A primeira, que motivou sua fuga, impôs a pena de 10 anos e 8 meses de prisão por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. Segundo a decisão, ela atuaou em parceria com o hacker Walter Delgatti Nete para acessar ilegalmente dados do órgão.

Na segunda condenação, a deputada recebeu pena de 5 anos e 3 meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. A deputada perseguiu, armada, o jornalista Luan Araújo, apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O episódio ocorreu em outubro de 2022, durante o segundo turno das eleições, nas ruas do bairro Jardins, em São Paulo. A denúncia foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e aceita pelo STF em agosto de 2023.

Além de estabelecer a pena, o STF impôs multa equivalente a 400 salários mínimos da época, corrigida monetariamente, e determinou a perda do mandato parlamentar após o trânsito em julgado da sentença, quando não houver mais possibilidade de recurso.

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