O União Brasil e o Progressistas (PP) anunciaram oficialmente a criação de uma federação partidária.
A aliança será chamada de União Progressista e deve ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses, com validade já a partir de 2026.
Juntos, o União e o PP terão a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e receberão as maiores fatias de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais e pagamento de despesas partidárias.
Em seus primeiros meses, a presidência da federação será compartilhada entre Antonio de Rueda (União Brasil) e o senador Ciro Nogueira (PP) — sem hierarquia estabelecida.
As tratativas entre União e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da "superfederação" nas campanhas de 2026.
Internamente, membros das siglas defendem que a federação discuta — mais à frente — a presença da União Progressista no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Também dizem que a aliança precisará decidir se apoiará candidaturas a presidente em 2026. E se mantêm a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), ao Planalto.
Mesmo diante da indefinição sobre 2026, Caiado discursou no evento sendo bastante aplaudido. “Em 2026 vamos ganhar as eleições no país e vamos subir a rampa do Palácio do Planalto”, afirmou Caiado.
UNIÃO PROGRESSISTA EM NÚMEROS:
· 109 deputados federais - maior bancada na Câmara dos Deputados
· 14 senadores - empatando com as maiores bancadas dentro do Senado (PL e PSD)
· Quase 1,4 mil prefeitos em todo o país - maior número de prefeituras, superando o PSD (889)
· Seis governadores - à frente de todos os outros partidos
· R$ 953 milhões em fundo eleitoral (número de 2024) - maior fatia da distribuição e R$ 67 milhões a mais do que o segundo colocado, o PL
· R$ 197,6 milhões em fundo partidário (números de 2024) - maior volume de recursos, superando o PL.