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Variedades Sábado, 01 de Novembro de 2025, 10:05 - A | A

Sábado, 01 de Novembro de 2025, 10h:05 - A | A

Porque influenciadoras abandonam carreira digital e retornam à CLT?

Instabilidade financeira, desgaste emocional e busca por benefícios motivam criadoras a optarem pela segurança do emprego formal

Da Redação

O universo digital sempre foi visto como uma rota promissora para jovens em busca de liberdade, autonomia e oportunidades de trabalhar criando conteúdo. No entanto, relatos recentes indicam que muitos influenciadores têm optado por deixar a carreira exclusiva nas redes para retornar ao mercado formal com carteira assinada (CLT).

Gabrielle Gimenes, influenciadora paulista de 28 anos, contou que após cerca de um ano dedicada exclusivamente à internet, decidiu voltar ao emprego formal, mantendo a produção de conteúdo como renda complementar. "Tinha mês que não ganhava praticamente nada", relatou.

VIDA DIGITAL TRAZ INCERTEZAS

Mas, afinal, por que profissionais como Gabrielle optam por deixar o digital e retornar à CLT?

Rosa Bernhoeft, especialista em gestão de pessoas e CEO da Alba Consultoria, explica que não existe resposta única sobre qual caminho seguir. A vida digital oferece flexibilidade e autonomia, mas também traz incertezas: instabilidade financeira, ausência de direitos trabalhistas e desgaste mental. "Em momentos de crise, o influenciador está sozinho", ressalta.

MERCADO FORMAL TEM SUAS VANTAGENS

Rosa ressalta que “muitos encontram na criação de conteúdo uma forma de expressão autêntica e construção de comunidade que o trabalho tradicional nem sempre oferece. Porém, ainda assim, o mercado formal também tem suas vantagens, apesar de limitações como salários defasados e ambientes corporativos desafiadores. 

A influenciadora Gabrielle Gimenes afirma que, além da questão financeira, sentia falta do convívio diário com colegas e da rotina estruturada de um trabalho com carteira assinada. Benefícios como férias remuneradas, 13º salário, seguro de vida e plano de saúde também influenciaram sua decisão.

A especialista destaca que apenas 32,5% dos criadores conseguem viver exclusivamente da produção de conteúdo, uma queda em relação a 37,8% em 2023. O retorno à CLT, portanto, reflete a realidade da profissão. "A instabilidade financeira é o fator número um. Muitos relatam meses sem quase nenhum rendimento, seguidos de períodos mais lucrativos, mas sem previsibilidade. Isso dificulta o planejamento de vida", observa.

 

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