Cuiabá, 16 de Julho de 2025
  
DÓLAR: R$ 5,56
Cuiabá, 16 de Julho de 2025
  
DÓLAR: R$ 5,56
Logomarca
facebook instagram twitter whatsapp

Polícia Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 06:00 - A | A

Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 06h:00 - A | A

Delegado é preso após denúncias de propina e assédio sexual em MT

Da Redação

O delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres da delegacia de Lucas do Rio Verde,  a 360 km de Cuiabá, foi preso nessa terça-feira (12), após denúncias de propina e assédio sexual. Segundo a Polícia Civil, ele também foi alvo de mandado de busca e apreensão.

As medidas cautelares representadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil foram acolhidas pelo Ministério Público e decretadas pelo juízo da Comarca de Lucas do Rio Verde, ainda conforme a polícia.

PEDIDO DE REMOÇÃO

No dia 29 de janeiro, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso pediu a remoção do delegado João. Na epóca, ele negou todas as acusações e disse que iria aguardar a notificação para se pronunciar sobre o caso. Já a corregedoria Corregedoria-Geral informou que não irá comentar sobre o caso até a conclusão das investigações.

Conforme pedido de afastamento, um relatório técnico de outubro de 2024 aponta o delegado como envolvido em casos de recebimentos de valores e vantagens indevidas, além de assédio sexual contra uma servidora.

PROPINA E ASSÉDIO

Conforme a corregedoria, João Antônio teria solicitado R$ 30 mil ao dono de um veículo para não instaurar inquérito policial após um acidente de trânsito. Ele também teria recebido R$ 40 mil de um advogado para arquivar um inquérito relacionado a falsidade ideológica em documentos de propriedade rural.

Em outra acusação, o delegado teria utilizado uma empresa de grãos, do qual seria sócio, para movimentar recursos ilícitos.

O documento também aponta que o oficial teria transferido para si próprio um inquérito que estava distribuído para outra delegada para atender aos interesses de terceiros. Ele também teria cobrado valores em troca de proteção e recebido vantagens indevidas para não dar andamento nas investigações que apurava crimes de uma empresa.

O pedido de remoção aponta ainda que João Antônio teria assediado sexualmente uma servidora que foi exonerada após ausência de prosseguimento do caso devido à amizade entre o delegado denunciado e a delegada titular.

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil determinou a investigação por meio de entrevistas, buscas por testemunhas e diligências que possam confirmar a veracidade das acusações.

 

 

Comente esta notícia

Canais de atendimento

Informações e Comercial
contato@agendamt.com.br
Telefones de Contato
+55 (65) 992024521
Endereço
Rua Professora Enildes Silva Ferreira, 8 QD 3 sala B - CPA III, Cuiabá/MT 78000-000
Expediente
Jornalista: Adalberto Ferreira
MTE 1.128/MT