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Polícia Sexta-feira, 29 de Agosto de 2025, 21:42 - A | A

Sexta-feira, 29 de Agosto de 2025, 21h:42 - A | A

Suspeito de feminicídio na UFMT é investigado como assassino em série, diz polícia

Reyvan da Silva Carvalho, de 30 anos, foi preso como principal suspeito de assassinar Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, encontrada morta em uma área desativada da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá

Da Redação

Reyvan da Silva Carvalho, de 30 anos, preso nesta sexta-feira (29/08), como principal suspeito pela morte de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, é investigado pela polícia como assassino em série.

Exames realizados pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) em outras três vítimas de estupro e feminicídio ocorridos em diferentes anos identificaram o mesmo homem que estuprou e matou Solange.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, Reyvan agia sozinho, sempre com faca, escolhendo mulheres vulneráveis, como grávidas e indefesas. Ele já tinha diversas passagens por estupro desde 2016.

Reyvan foi localizado dentro da UFMT, onde a polícia acredita que ele procurava novas vítimas. Na delegacia, chegou chorando, mas segundo a polícia, o histórico dele mostra frieza e crueldade.

Inicialmente, as amostras coletadas indicaram a presença de um mesmo DNA masculino no corpo de Solange, inclusive nas unhas, e em uma bituca de cigarro que foi encontrada no local do crime. Segundo a Politec, a análise do perfil genético revelou que o mesmo homem é autor de:

feminicídio e estupro cometido contra Marinalva Soraes da Silva, de 39 anos, no dia 27 de dezembro de 2020, no Bairro Parque Ohara;

um estupro ocorrido no ano de 2021, no Bairro Tijucal;

um estupro cometido em 2022, no bairro Jardim Leblon.

Entenda o caso

Câmeras de segurança universidade registraram o momento em que Solange caminha pelo campus um dia antes de ser encontrada morta. As imagens foram captadas às 15h20 do dia 23 de julho.

O corpo da vítima foi achado nas dependências da Associação Atlética Master, uma área desativada do campus.

Segundo a Polícia Civil, Solange tinha diagnóstico de esquizofrenia. Familiares relataram que ela assistia aulas tanto na UFMT, quanto na Universidade de Várzea Grande (Univag), mas que não era aluna de nenhuma das instituições.

O delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, informou que a vítima apresentava marcas na região do pescoço. Um laudo divulgado pela Politec apontou que Solange foi vítima de violência sexual.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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