Desde antes da federação União Progressista (UP) se concretizar, o governador Mauro Mendes articulava ostensivamente a aliança com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), num acordo político para o lançamento da sua candidatura ao Senado pelo União Brasil (UB), em chapa majoritária que também inclui o deputado federal José Medeiros (PL).
A soma de forças do União Brasil (UB) com o Progressistas (PP), que recentemente formaram a federação União Progressistas (UP), fortaleceu a tendência de apoio à candidatura de Otaviano Pivetta ao Governo do Estado.
Um dos cardeais do Partido Popular (PP), o ex-governador, ex-senador e ex-ministro, Blairo Maggi, desembarcou na federação União Progressista (UP) com status natural de figura política de proeminente envergadura e indiscutível influência nas decisões acerca dos rumos a serem seguidos.
Logo, o seu apoio somado ao do governador Mauro Mendes, tende a direcionar o apoio da UP para o vice-governador Otaviano Pivetta, o que dificulta ao senador Jayme Campos viabilizar sua candidatura ao governo.
Ancorado no discurso partidário, de que o Jayme Campos pertence ao União Brasil, enquanto Otaviano Pivetta ao Republicanos, portanto outra organização partidária, o deputado estadual Júlio Campos tenta cavar espaço entre correligionários. No entanto, as evidência indicam que o peso político do governador Mauro Mendes (UB) e Blairo Maggi (PP), partidos que formam a federação União Progressista (UP), liquidam a fatura em favor de Otaviano Pivetta.
As circunstâncias advindas no desdobramento do processo político devem provocar uma reflexão mais profunda no Senador Jayme Campos e seu grupo político. No jogo político, que envolve ocupar cargos eleitorais estratégicos, existem momentos que a questão central é encontrar caminhos, refazer estratégias, buscar novos entrincheiramentos. E ao que tudo indica a situação política no União Brasil (UB-MT), amplificada pela composição da Federação que trouxe a aliança do Partido Popular (PP), acena para o fim de um ciclo para Jayme Campos e seu grupo político.
Fim de um ciclo, porém, não o fim dos tempos, pois o encerramento de um ciclo traz novos desafios e oportunidades, que dependem da capacidade de leitura da conjuntura política e dos espaços existentes para continuar se articulando e sobrevivendo politicamente.
E analisando o contexto mais amplamente, um dos caminhos pode ser a composição de forças com o senador Carlos Fávaro e deputada Janaína Riva, o que representaria a composição de uma união de expressivas lideranças, com forte capacidade de articulação e arregimentação de votos, assim sendo uma soma de forças com condições reais de disputar com competitividade e vencer as eleições para o Governo do Estado e Senado em 2026.
Álvaro José Ormond 04/06/2025
Vamos com Jaime! Pela primeira vez vou votar nele.
1 comentários