Integrantes do PT acreditam que a federação entre União Brasil e Progressistas (PP), chamada de UP, vai adotar “neutralidade”. Por enquanto, os parlamentares não acreditam em uma virada para a oposição.
Os dois partidos, apesar de terem ministérios, já não votam na integralidade com o governo no Congresso Nacional.
Após a formalização da federação dos partidos, os petistas dizem que pretendem “observar” quais serão os próximos passos, mas dizem ainda que há muitas pendências de composição dos dois grupos políticos.
A legenda comanda três pastas na Esplanada — Turismo, Comunicação e Integração Nacional — mas a bancada está dividida.
Pela contabilidade interna do União Brasil, 35 deputados são mais “próximos” do governo, 20 fazem oposição e os demais transitam dependendo da agenda.
“Espero que o partido saia fortalecido e não faça oposição pela oposição, e tão pouco apoie o governo por apoiar. A próxima liderança precisa ser cerebral e moderada”, disse Rueda à CNN.
O Progressistas (PP) ocupa o Ministério do Esporte, comandado por André Fufuca (PP).
A bancada da federação na Câmara será o maior bloco político com 109 deputados. No senado, serão 14 parlamentares, atrás apenas do PSD.
Até o fim de 2026, a federação terá a co-presidência do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, e Antonio Rueda, presidente do União.
O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) chegou a ser cotado para comandar a federação, mas sofreu resistência principalmente do grupo de Rueda