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Política Sábado, 21 de Junho de 2025, 10:35 - A | A

Sábado, 21 de Junho de 2025, 10h:35 - A | A

Gleise Hoffmann desmente de que é a “gastança” do governo fator responsável pelo desiquilíbrio fiscal

Gleisi desmente Folha sobre gastos excessivos do governo Lula, e aponta juros da dívida como "motor do crescimento das despesas" do país.

Adalberto Ferreira

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), acusou a Folha de São Paulo de promover desinformação ao tratar do cenário fiscal do governo Lula (PT). Em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (20/6), Gleisi contestou diretamente a manchete do jornal que afirma que os gastos federais “crescem em ritmo de quase o dobro da receita”, o que levaria a um colapso da máquina pública em 2027.

Gleisi rechaçou o uso do termo “gastança”, dizendo ser incorreto diante do cumprimento rigoroso das metas fiscais. “É falso falar em ‘gastança’ quando o arcabouço fiscal cria limites para as despesas, que estão sendo cumpridos rigorosamente, ao contrário do que acontecia com a Lei do Teto de Gastos, que foi ignorada em todo o período de Bolsonaro e Guedes".

JUROS ESTRAGULAM O ORÇAMENTO

Ao aprofundar sua crítica, Gleisi destacou que os gastos que pressionam o orçamento federal têm origem nas despesas financeiras provocadas pelas elevadas taxas de juros no Brasil. “O que a manchete {da Folha de São Paulo] também esconde é que o motor do crescimento das despesas são os juros da dívida, as despesas financeiras que devem chegar a R$ 1 trilhão este ano por causa dos juros estratosféricos”, afirmou.

A ministra Gleise Hoffmann citou apenas a Folha de São Paulo, mas pelo que se pode notar, toda a grande mídia a serviço dos banqueiros e magnatas do capital financeiro, além de não denunciar a farra dos juros promovida pelo Banco Central (BC), distorce dados relativos as contas públicas, mentindo inescrupulosamente para manipular a opinião pública.

GALÍPOLO COMANDA O ASSALTO AOS COFRES PÚBLICOS ATRAVÉS DE JUROS ABSURDOS

 

Cada canetada de 1% da Selic, dada por Galípolo e sua equipe, representa R$ 52 bilhões de endividamento, valor superior ao déficit do setor público consolidado em 2024.

Cada canetada de 1% da Selic, dada por Galípolo e sua equipe, representa R$ 52 bilhões de endividamento, valor superior ao déficit do setor público consolidado em 2024

Em 2024, segundo dados do Tesouro Nacional, o déficit nominal do setor público foi de R$ 997,976 bilhões, sendo que as despesas com juros atingiram R$ 950,423 bilhões. Numa conta simples, abatendo o déficit total de R$ 997,976 dos R$ 950,423 do valor dos juros, restam R$ 47,553 de déficit provocado pelo setor público consolidado, que abrange a União, estatais, estados e municípios.

Para que tenha a ideia mais exata, uma canetada do Banco Central com aumento de 1% na Taxa Básica de Juro (Selic), representa R$ 52 bilhões, ou seja, mais do que o déficit público do setor em 12 meses. E usando de má fé, a grande mídia distorce informações, acusando o governo por uma “gastança” de dinheiro público que provoca desiquilíbrio fiscal. Déficit, que na verdade, é causado pelo juro absurdo imposto pelo Banco Central, como demonstram os dados do Tesouro Nacional.

Dessa forma, é a ganância dos bancos e magnatas do capital financeiro, que estrangulam o orçamento, e não os investimentos em educação, saúde, previdência, políticas sociais, financiamento da produção e infraestrutura para o crescimento.

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