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Política Terça-feira, 16 de Setembro de 2025, 07:42 - A | A

Terça-feira, 16 de Setembro de 2025, 07h:42 - A | A

Lula se prepara para viajar aos EUA após rebater Trump sobre condenação de Bolsonaro

Presidente deve participar da Assembleia-Geral da ONU, evento que tradicionalmente tem o discurso do mandatário brasileiro em sua abertura

Da Redação

Em meio ao pior momento da relação com os Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se preparar para ir a Nova York para sua terceira participação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), no atual mandato.

O evento, previsto para a semana que vem, é tratado como uma das prioridades do presidente em sua agenda internacional. Em seus três mandatos como chefe do Executivo, Lula compareceu a todas as Assembleias, com exceção da de 2010. Na ocasião, ele mandou o então chanceler Celso Amorim no seu lugar, pois estava focado na campanha presidencial para eleger Dilma Rousseff.

Neste ano, Lula também pretende marcar presença na reunião, no dia 23 de setembro. Além de não ter nenhuma campanha eleitoral em 2025, a reunião será um momento chave para avançar nas negociações da COP30, que pela primeira vez ocorrerá no Brasil na capital Belém (Pará), na região Amazônia, em novembro.

No dia 24, a ONU sediará a Cúpula do Clima, quando os países devem anunciar as suas propostas de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas, as chamadas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas).

Tradicionalmente, o representante do Brasil faz o discurso de abertura da Assembleia - o que Lula fez em 2023 e 2024.

NEW YORK TIMES

Em artigo publicado no "New York Times" neste domingo, Lula enviou uma mensagem a Trump de que o Brasil "continua aberto a negociar qualquer coisa que possa trazer benefícios mútuos". Mas ponderou que a "democracia e a soberania do Brasil não estão em pauta".

No mesmo texto, o presidente também rebateu as alegações do governo norte-americano de que a condenação de Bolsonaro consistia em uma "caça às bruxas" e saiu em defesa do Supremo.

O petista afirmou ter orgulho da "decisão histórica" do Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo ele, "salvaguarda nossas instituições e o Estado Democrático de Direito".

Bolsonaro e outros sete réus apontados como integrantes do núcleo crucial da trama golpista foram condenados esta semana pela Primeira Turma do STF. Após a sentença, Washington prometeu "resposta adequada" ao que considerou ser uma "caça às bruxas" contra a oposição.

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