A Operação Carbono Oculto, considerada a maior contra o PCC, identificou que 15 investigados por lavagem de dinheiro são sócios de pelo menos 251 postos de combustíveis em quatro estados (SP, GO, MG e PR), sendo a maioria em São Paulo. Cerca de metade desses postos são de bandeira branca (sem vínculo com distribuidoras), e os demais estão associados a marcas como Ipiranga, Rodoil, BR Petrobras e Shell — nenhuma delas é alvo direto da investigação.
As distribuidoras negam envolvimento com irregularidades e dizem adotar medidas contra práticas ilegais. A ANP informou que as evidências da operação podem levar à cassação de autorizações dos postos envolvidos. Já a Receita Federal apontou que mais de mil postos foram usados pela organização, mas não divulgou a lista. O Ministério Público de SP alegou sigilo sobre detalhes da investigação.