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Política Terça-feira, 23 de Setembro de 2025, 06:51 - A | A

Terça-feira, 23 de Setembro de 2025, 06h:51 - A | A

PEC da Blindagem: presidente da CCJ do Senado descarta texto alternativo e indica que proposta será rejeitada na quarta-feira

Novo texto tem sido defendido por membros do Centrão, para amenizar a rejeição no Senado e evitar a derrota da PEC

Da Redação

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o senador Otto Alencar (PSD-BA), reforçou nesta segunda-feira que irá colocar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, vinda da Câmara, para votação no colegiado nesta quarta. Alencar rejeitou a possibilidade de levar à votação um texto alternativo, que vem sendo negociado nos bastidores por parlamentares do Centrão. Em postagem nas redes sociais, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) defendeu um novo texto que restringe o alcance da blindagem apenas a crimes contra honra. Alencar disse que Ciro está "tentando uma saída honrosa para quem votou a favor".

“O texto será votado como primeiro item da sessão de quarta-feira, não há chance de ser diferente. O que o Ciro (Nogueira) está querendo é uma saída honrosa para quem já se posicionou a favor. Vou votar o relatório do Alessandro Vieira (MDB-SE). E se ainda vier esse texto defendido pelo Ciro, será colocado para votar da mesma forma, mas eu acho que ele terá dificuldades para conseguir isso”, afirmou.

SENADOR CIRO NOGUEIRA ARTICULA APROVAÇÃO DE NOVO TEXTO

 

Senador Ciro Nogueira (PP-PI)

Senador Ciro Nogueira (PP-PI)

Em postagem nas redes sociais, Ciro defendeu um novo texto que restringe o alcance da blindagem apenas a crimes contra honra.

Desde a aprovação na Câmara dos Deputados, a proposta virou alvo de críticas. O relator da CCJ no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), já anunciou que dará parecer contrário. Como mostrou reportagem do GLOBO, dos 27 integrantes do colegiado, 18 afirmam ser contra a proposta. 

Levantamento feito pelo GLOBO mostra que o placar agora está em 52 dos 81 senadores se declarando contrários à medida, enquanto apenas seis afirmando ser favoráveis. Para ser promulgada, a PEC precisa de no mínimo 49 votos no plenário da Casa, patamar improvável de ser alcançado, de acordo com as respostas dos próprios congressistas.

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