A conclusão da pesquisa Atlasintel, divulgada nesta sexta-feira (30/5), no cenário de disputa trazendo como oponentes de Lula, os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União Brasil), Pablo Marçal (PRTB), Ciro Gomes (PDT), Ratinho Jr. (PSD), Eduardo Leite (PSD) e Romeu Zema (Novo), o presidente Lula (PT) vence com folga no primeiro turno.
Entre os candidatos citados o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é apontado como favorito na corrida interna pelos votos da extrema direita. Contra Lula no primeiro turno, porém, ele sairia derrotado. Veja:
Lula: 44,1%
Tarcísio de Freitas: 33,1%
Ronaldo Caiado: 4,7%
Pablo Marçal: 4,6%
Ciro Gomes: 3,6%
Ratinho Jr. 2,1%
Eduardo Leite: 1,8%
Romeu Zema: 1,4%
SEGUNDO TURNO
O jogo inverte, porém, quando o nome de Tarcísio é colocado numa disputa no segundo turno, revela a pesquisa. Tarcísio aparece em vantagem com 48,9% de intenções e 45,1% para Lula.
MAS ELE CONCORRERÁ MESMO?
Jair Bolsonaro é uma pedra no caminho da candidatura presidencial do governador Tarcísio de Freitas, pelo que tem dado a entender o ex-presidente.
O capitão planeja declarar-se candidato e registrar chapa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda que esteja inelegível por decisão da corte e mesmo que seja condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federala (STF), por tentativa de golpe.
Para concorrer, Tarcísio teria de deixar o cargo atual no início de abril de 2026, seis meses antes do pleito – exigência da legislação eleitoral, e sem garantia do apoio de Bolsonaro.
Tarcísio teria de decidir cedo demais a abandonaria o governo paulista para disputar Presidência. Em abril de 2026, o cenário eleitoral pode ainda não estar suficientemente claro. Lula e seu governo poderão recuperar popularidade, o que fortaleceria o presidente. Por que Tarcísio abriria mão de uma vitória aparentemente mais fácil em São Paulo para se arriscar numa eleição presidencial sem cargo algum?
Além desses pontos, o apelo popular do governo tende a crescer até a eleição, impulsionado por medidas como a proposta de isenção de imposto de renda para salários até R$ 5 mil e o barateamento da conta de luz para as camadas mais pobres.