A Prefeitura de Chapada dos Guimarães divulga o grande sucesso do Carnaval 2025, que reuniu mais de 37,4 mil pessoas na Praça do Festival durante o final de semana. O evento superou a expectativa inicial de 30 mil foliões ao longo dos quatro dias de festa. Destaque para os shows do grupo de pagode Jeito Moleque, que atraiu 15.764 pessoas na sexta-feira, e da Turma do Pagode, que levou 21.712 foliões ao segundo dia de festa.
O prefeito Osmar Froner (União Brasil) ressaltou que “o sucesso do Chapada Folia vai além dos números dos shows. Muitos visitantes aproveitaram o feriado prolongado para curtir a programação musical, participar dos desfiles dos blocos e desfrutar das belezas naturais e da hospitalidade da cidade.” Mesmo com as intervenções no trecho do Portão do Inferno, na MT-251, o tráfego permaneceu fluido, garantindo segurança e acessibilidade, mesmo durante as chuvas.
Além de fomentar a cultura e o turismo, o evento gerou um impacto econômico estimado entre R$ 8 e 10 milhões, movimentando comércio, bares, restaurantes e a rede de hospedagem local.
BLOCOS DE RUA E TRADIÇÃO CARNAVALESCA
Nos últimos dois dias de festa, a Praça Dom Wunibaldo se transformou no palco de uma autêntica celebração cultural, onde os tradicionais blocos de rua uniram arte, história e emoção. Enquanto os holofotes da Praça do Festival brilhavam com grandes shows, a energia dos blocos contagiou os foliões com performances que exaltaram a identidade local.
A APAE e Melhor Idade encantou com suas máscaras e alegria contagiante, enquanto Unidos da Aldeia celebrou a ancestralidade e o legado africano no cinema brasileiro. O grupo Alô Chapada reforçou a identidade cultural inspirado na arara, símbolo de liberdade, e Leva Pra Benze emocionou com uma homenagem a Liu Arruda. Com mais de 20 anos, Bafo da Onça pediu proteção para as onças-pintadas, simbolizando força e misticismo, ao passo que a Confraria do Bode enalteceu a diversidade cultural homenageando as mulatas brasileiras. Farofa Cuiabana, com seu desfile temático, representou o Brasil no Oscar, e Anta Baleada, com 25 anos de história, destacou a preservação ambiental. Encerrando a programação, Me Guenta resgatou o axé baiano e Vai Quem Quer da Chapada emocionou o público com uma homenagem a Dona Domingas, do Flor Ribeirinha.
