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Polícia Segunda-feira, 25 de Agosto de 2025, 08:09 - A | A

Segunda-feira, 25 de Agosto de 2025, 08h:09 - A | A

Carne muito consumida no Brasil causa mais câncer que o cigarro

Da Redação

Um novo estudo publicado pela revista Nature Medicine reacendeu o alerta sobre os riscos do consumo de carnes processadas, como salsicha, linguiça, bacon, presunto e salame — alimentos presentes diariamente na mesa de milhões de brasileiros. A pesquisa, que analisou dados de mais de 60 estudos anteriores, indica que esses produtos estão no mesmo grupo de risco de câncer que o cigarro, segundo a classificação da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esses alimentos pertencem ao Grupo 1 de agentes cancerígenos, ou seja, há fortes evidências científicas de que eles causam câncer em humanos — especialmente o câncer colorretal. Especialistas destacam que não existe uma quantidade segura para o consumo dessas carnes.

Os pesquisadores alertam que o consumo diário de uma porção, mesmo pequena, aumenta significativamente o risco de doenças graves:

.  +11% de risco de diabete tipo 2

.  +7% de risco de câncer de intestino grosso  

Por exemplo, comer um único cachorro-quente por dia já é suficiente para aumentar os riscos. Para o médico Clayton Macedo, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), os efeitos podem parecer “modestos”, mas se tornam alarmantes em escala populacional.

PIOR QUE REFRIGERANTE E GORDURA TRANS  

O estudo também comparou os efeitos das carnes processadas com outros vilões alimentares:

.  Uma lata de refrigerantes por dia (350 ml) aumenta em 8% o risco de diabetes e 2% o de doença cardíaca isquêmica.

.  O consumo diário de gordura trans (entre 0,25% e 2,56% das calorias) está ligado a um aumento de 3% ao risco de problemas cardíacos.

Ainda assim, as carnes processadas lideran os maiores aumentos de risco, sendo o principal foco de preocupação.  

Embora esses alimentos sejam comuns e muitas vezes baratos, especialistas afirmam que o impacto na saúde a longo prazo justifica a redução no consumo. Substituí-los por opções mais saudáveis, como carnes frescas, vegetais e grãos integrais, pode diminuir o risco de doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida.

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