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Política Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 06:44 - A | A

Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 06h:44 - A | A

Centrais sindicais criticam ofensiva do Congresso contra o governo e defendem taxação dos mais ricos

Da Redação

Diversas centrais sindicais lançaram um apelo, em nota divulgada neste domingo (29/6), por uma reação diante da ofensiva legislativa contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Uma série de presidentes de movimentos sindicais assinou a nota, entre eles os líderes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores).

O Congresso derrubou na última semana um decreto que alterava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incidiria sobre os mais ricos, e avançou com uma medida classificada como a "mais preocupante" pelas centrais sindicais. Segundo elas, a mudança proposta pela Câmara põe em risco todo o sistema do crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada (CLT). 

CÂMARA DOS DEPUTADOS NA MIRA DAS CENTRAIS

Foto: Agência Câmara

Câmara dos deputados Brasília

Câmara dos deputados Brasília

As centrais sindicais saíram em defesa da tributação dos mais ricos e criticaram o Congresso por exigir cortes em políticas sociais, enquanto mantém seus privilégios e gastos crescentes com emendas parlamentares. 

"É contraditório que parlamentares defendam o 'controle de gastos' enquanto mantêm intocáveis seus próprios privilégios, como as crescentes emendas parlamentares, e rejeitem medidas que poderiam garantir recursos para políticas sociais essenciais", diz o documento.

O "mais preocupante" - "A MP 1.292/25, cujo propósito era reformular as regras do crédito consignado para trabalhadores CLT, através do importante 'Crédito do Consumidor', foi aprovada com um 'jabuti' que retirou do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) a competência para definir os juros do consignado para aposentados e pensionistas do INSS, transferindo essa atribuição ao Conselho Monetário Nacional (CMN).

Colocar esse controle nas mãos de um órgão com visão financista pode levar a aumentos abusivos nas taxas, restringindo o acesso ao crédito e prejudicando milhões de brasileiros", acrescenta a nota, que conclui pedindo ao Congresso que favoreça o projeto, como defende o governo do presidente Lula, de criar um "sistema tributário justo, que taxe os mais ricos e garanta recursos para políticas públicas, e com um sistema financeiro regulado em favor do povo".

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