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Política Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 06:33 - A | A

Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 06h:33 - A | A

Ong aponta que 12 mil pessoas compareceram no ato do bolsonarismo deste domingo (29/6)

Ato bolsonarista reúne público menor, e líder do PL atribui a jogo do Flamengo e fim do mês

Da Redação

O ato chamado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29/6) na avenida Paulista reuniu visivelmente menos participantes do que manifestações anteriores da direita.

Os próprios bolsonaristas que estavam no trio elétrico reconheceram que o protesto estava mais esvaziado em comparação a outros no mesmo local. Em frente ao Masp, o público não chegou a preencher um quarteirão. Já do outro lado, na altura da rua Peixoto Gomide, o público se espalhou por cerca de dois quarteirões.

O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL no Congresso, disse que o fato de ter sido realizado no fim do mês prejudicou o quórum na avenida. "Acho interessante quem fala que está mais esvaziado. Realmente, é o penúltimo dia do mês, o nosso povo vem sempre pagando passagem, mais as despesas de Uber."

O jogo do Flamengo contra o Bayern de Munique no mesmo dia, pela Copa do Mundo de Clubes, também pode ter desmotivado alguns, além do início das férias em muitas escolas, segundo Cavalcante.

"Mas faço um desafio à esquerda de colocar nas ruas um terço da quantidade de gente que nós colocamos", disse.

Outro fator citado por aliados do ex-presidente foram as férias escolares.

 

Dos quatro governadores presidenciáveis, apenas Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG) ao centro da foto, compareceram. Caiado Ratinho Jr se ausentaram

Dos quatro governadores presidenciáveis, apenas Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG) ao centro da foto, compareceram. Caiado Ratinho Jr se ausentaram

Levantamento realizado pelo Monitor do Debate Político do Cebrap e a ONG More in Common calculou que o público deste domingo na Paulista foi de 12,4 mil pessoas.

A medição foi feita às 15h40, momento de pico da manifestação, por meio de fotos tiradas por drones e sistemas de inteligência artificial.

A mesma contagem citou a presença de 44,9 mil pessoas no ato de 6 de abril na Paulista, e 18,3 mil pessoas em Copacabana, no ato de 16 de março.

O evento foi encerrado por volta das 16h, após o fim do discurso do ex-presidente.

DISCURSO

Bolsonaro foi o último a discursar. Em pouco menos de meia hora de fala, ele voltou a se defender das acusações de golpe de Estado. Afirmou que mudará o destino do país se tiver "50% da Câmara e 50% do Senado”, mas citou indiretamente a hipótese de não voltar a Presidência: "Não interessa onde eu esteja ou a covardia que façam comigo, o objetivo não é prender, é eliminar."

"Se vocês me derem isso [maioria de deputados e senadores], não interessa onde eu esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais do que o presidente da República", declarou.

Em meio a especulações sobre quem ele pode apoiar para se candidatar à Presidência, já que está inelegível pelo menos até 2030, Bolsonaro afirmou que não era momento de tratar do assunto. "Aqui não é carro para comício. É um carro para nós dizermos a verdade", disse.

Ao seu lado estavam dois dos cotados a presidenciáveis, os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG).

 

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