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Política Sexta-feira, 14 de Novembro de 2025, 11:22 - A | A

Sexta-feira, 14 de Novembro de 2025, 11h:22 - A | A

Comércio manteve resultado ruim em setembro, mostra IBGE

Queda foi de -0,3%, após ficarem estagnadas desde abril de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE

Da Redação

As vendas do comércio varejista voltaram a cair -0,3 em setembro deste ano, após ficarem estagnadas em agosto (0,1%), de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (13/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Em setembro, seis dos oito setores do comércio marcaram recuos em suas vendas. 

Esses resultados vêm depois de o setor ter encadear uma série de resultados ruins em abril (-0,3%), maio (-0,4%), junho (-0,1%) e julho (-0,2%). No ano, o varejo acumula crescimento de 1,5%.

Num horizonte de seis meses”, destaca o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, “por cinco ocasiões as taxas ficaram no campo negativo, o que já dá uma diferença de patamar para março (quando houve a última alta) de -1,1%. Assim, o cenário que se desenhava de abril a junho (queda lenta após pico de março), volta em setembro, mas agora já contabilizando seis meses desse movimento”, comenta.

DESACELERAÇÃO E RECORDE DE INADIMPLÊNCIA

O indicador das vendas do comércio varejista é um bom termômetro de como anda o consumo das famílias, que vem sendo atingido pelo encarecimento do crédito e pela inadimplência, alavancados pela disparada dos juros no Brasil. Entre setembro de 2024 a junho deste ano, a taxa básica de juros (Selic) subiu de 10,5% para 15%, após sete decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC), que na sua última ata, sinalizou que irá manter a taxa inalterada neste patamar por período bastante prolongado, apesar da queda da inflação.

Em sua última pesquisa, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que, em outubro deste ano, o índice de endividados subiu pelo terceiro mês seguido, chegando a 79,5%, bem como a proporção das famílias que atrasaram as parcelas de suas dívidas, renovando o recorde de inadimplência, de 30,5%.  

“Nesse cenário, o comércio já sente desaceleração das vendas, uma vez que as famílias se veem obrigadas a promover ajustes no orçamento para se adaptar a essa realidade”, afirma o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes.

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