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Política Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 07:37 - A | A

Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 07h:37 - A | A

Mundo condena ataques contra Irã. Veja posição da ONU, China e manifestações pelo mundo

Bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump acendem alerta global sobre risco de conflito de grandes proporções

Da Redação

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou profunda preocupação com o uso da força por parte dos EUA, após os ataques realizados no horário local iraniano contra os complexos de Fordow, Natanz e Isfahan. Em comunicado oficial, ele afirmou:

“Estou profundamente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos contra o Irã hoje. Esta é uma escalada perigosa em uma região já à beira do colapso – e uma ameaça direta à paz e segurança internacionais. Há um risco crescente de que este conflito fuja rapidamente do controle – com consequências catastróficas para civis, a região e o mundo. A única esperança é a paz.”

CHINA CRITICA VIOLAÇÃO DA CARTA DA ONU POR PARTE DOS EUA

Foto: CGTN

Sede do Ministério das Relações Exteriores da China

Sede do Ministério das Relações Exteriores da China

Em declaração oficial, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China classificou as ações norte-americanas como uma violação grave dos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional.

“A China condena veementemente os ataques dos EUA ao Irã e o bombardeio de instalações nucleares sob as salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)”, declarou o porta-voz, reiterando o posicionamento de Pequim em defesa da legalidade internacional e da paz na região. Segundo a autoridade diplomática, tais ações “exacerbaram as tensões no Oriente Médio” e colocam em risco a segurança global.

“A China está pronta para trabalhar com a comunidade internacional para unir esforços e defender a justiça, além de trabalhar para restaurar a paz e a estabilidade no Oriente Médio”, concluiu o porta-voz.

ATOS CONTRA ATAQUE DOS EUA, TOMAM RUAS NO MUNDO

Reprodução

 Reprodução

O domingo foi marcado por uma série de protestos em diversas cidades do mundo. Nos Estados Unidos, Nova York e Los Angeles, os atos reuniram milhares de pessoas para repudiar o ataque às usinas nucleares iranianas, ocorrido no último sábado. 

A agência de notícias Reuters entrevistou Natália Marquez, de 27 anos, uma das organizadoras da mobilização em Nova York. Na opinião dela, o ataque dos EUA foi uma desculpa para saquear recursos.

"Uma guerra que causará milhões de mortes, assim como nosso envolvimento no Iraque, uma guerra de agressão perpetuada por duas potências nucleares, os Estados Unidos e Israel, que afirmam, com profunda ironia, que o Irã é o agressor na região por causa de um programa nuclear civil, quando, na realidade, os Estados Unidos são o único país que já usou armas nucleares em uma guerra", destacou Natália.

Atos contra o bombardeio norte-americano também foram registrados em Teerã, capital do Irã, e em cidades da Grécia, Iraque e Paquistão.

Em Paris, ocorreram manifestações pró-Irã e pró-Israel. Iranianos se reuniram na capital francesa para pedir um cessar-fogo no Oriente Médio, incluindo a Faixa de Gaza.

Em outra parte da cidade, foi realizado nas proximidades da Torre Eiffel um festival de música em apoio a Israel, marcado antes do ataque norte-americano ao Irã. 

"Devemos viver em paz com os iranianos, devemos estender a mão, mas não a Khamenei e sua comitiva", disse o organizador do festival, Richard Seban, em entrevista à Reuters.

 

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