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Política Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 08:15 - A | A

Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 08h:15 - A | A

Senadores da oposição se acorrentam no plenário, mas colhem derrota com retomada das comissõe

Da Redação

Os parlamentares da oposição que atuam desde terça-feira (5) para paralisar os trabalhos do Congresso Nacional deram um novo passo. Nesta manhã, os senadores Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE) e o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) se acorrentaram à mesa do plenário. O gesto foi encarado pela cúpula do Congresso, que trabalha para retomar os trabalhos, como uma escalada, além de busca por holofotes e confronto.

O presidente do Senado, David Alcolumbre (União-AP), tem evitado entrar em embate com os oposicionistas, mas já impôs derrotas ao grupo. Comissões importantes como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), já estão trabalhando normalmente e deliberando nomeações que precisam ser aprovadas pelo colegiado. A Comissão de Direitos Humanos (CDH), do Meio Ambiente (CMA), de Ciência e Tecnologia e de Esportes (CEsp), também tiveram audiência spúblicas iniciadas e retornaram suas atividades.

O próprio Alcolumbre entrou em campo e ligou para senadores e presidentes das Comissões comparecerem às agendas e darem seguimento aos trabalhos. Nas conversas que teve, o presidente do Senado destaca que seu objetivo é preservar a imagem da Casa.

Nesta frente, ele tem evitado, por exemplo, convocar a Polícia Legislativa para retirar os oposicionistas que ocupam o plenário desde ontem. Há a avaliação, porém, que existe um limite para essas ações de paralisação.

Nesta terça-feira (5), senadores e deputados da oposição anunciaram obstrução motivada pela prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Em coletiva de imprensa, eles anunciaram que só pretendem cessar o movimento se Alcolumbre pautar pedidos de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e também cobraram a votação do projeto da anistia na Câmara.

A paralisação já rende prejuízos. Existe o projeto de lei que assegura a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 3.036. Se a medida não for votada no plenário até segunda-feira (11/8), irá perder a validade. Ela entraria na pauta entre ontem e hoje (6 e 7/8).

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