No Dia da Pátria, em pleno “7 de Setembro”, momento em que o país sai às ruas para comemorar a Independência do Brasil, os bolsonaristas desfilaram com uma bandeira gigante de apoio aos Estados Unidos, na Avenida Paulista, num ato criminoso contra os interesses do Brasil e uma afronta à soberania do país.
Poucos exemplos traduzem tão claramente uma situação de colonização mental através de brasileiros exibindo a bandeira de uma potência estrangeira, no momento em que o presidente Donald Trump, atual chefe de Estado dos EUA, impõe tarifas de 50% contra produtos brasileiros, atingindo diretamente a economia nacional, além de medidas jurídicas contra autoridades brasileiras.
Esse gesto dos manifestantes não é apenas simbólico, mas a materialização do complexo de vira-lata, sentimento daqueles que se sentem uma raça subdesenvolvida e inferior, por isso deve ser submissa e dominada por interesses de outro país. Uma espécie de pessoas que se sentem cidadãos de segunda classe, ante países mais desenvolvidos.
O que se viu foi a reprodução de um bolsonarismo colonizado, e incapaz de defender os interesses do próprio país, disposto a agir como linha auxiliar de uma potência estrangeira. Como se percebe, caiu a máscara do “patriotismo” apregoado pelo bolsonarismo, palavra de ordem usada pela extrema direita como estratégia para agregar apoio político da sociedade.

Os governadores bolsonaristas, Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, participaram do ato na Avenida Paulista
Os governadores bolsonaristas, Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, participaram do ato na Avenida Paulista.
Os bolsonaristas não só instigaram o governo americano a prejudicar a economia do Brasil como agora demonstram apoio aberto ao agressor que está provocando prejuízos e desemprego entre os exportadores brasileiros, sendo que eles ainda querem mais sanções dos EUA contra o Brasil.
Estavam presentes no ato hostil ao Brasil e ao povo brasileiro na Avenida Paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador de Minas, Romeu Zema, ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e o presidente do PL, partido de Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto.