Uma pesquisa feita pelo Datafolha com 1.800 motoristas ativos na Uber em todo o país identificou que 60% deles não gostariam de ser trabalhar no aplicativo regidos pelo vínculo empregatício da CLT, enquanto 25% responderam que sim. Outros 14% não souberam dizer.
O levantamento, contratado pela Uber ouviu os motoristas de forma aleatória entre 8 de maio e 13 agosto deste ano. A margem de erro foi de 2 pontos para mais ou para menos.
A pesquisa teve como objetivo coletar percepções sobre o futuro do seu regime de trabalho, em meio à discussão sobre o vínculo empregatício com plataformas digitais, em julgamento no STF.
Dentre os entrevistados, 42% disseram que trabalham apenas como app de mobilidade e 58% possuem outra fonte de renda, sendo 27% deles assalariados registrados e 5% funcionários públicos.
A renda média mensal líquida dos motoristas foi de R$ 2.348. Do total, 38% disseram ganhar até R$ 1.518, 31% de R$ 1.519 a R$ 3.036 e 10% mais de R$ 4.550.
Já a média de tempo logado foi de 26 horas semanais - 21% dos entrevistados disseram atuar por mais de 40 horas por semana e 60% até 20 horas.
Sobre os motivos para dirigir por aplicativos, o aumento no custo de vida foi a principal razão apontada, por 87% dos entrevistados. Já 84% citaram flexibilidade e autonomia para definir onde e quando trabalhar.
De acordo com o estudo, 90% dos motoristas são chefes de família e 58% têm ensino médio completo. O perfil majoritário é de homens (92%), com média de idade de 40 anos.
Com informações coluna do jornalista Lauro Jardim colunista do O Globo



 
                          
 
        



 
     
     
     
     
    
 
 
            
