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Política Sábado, 20 de Setembro de 2025, 05:37 - A | A

Sábado, 20 de Setembro de 2025, 05h:37 - A | A

Mineração ilegal e esquema de corrupção em órgãos do governo de MG pode enterrar projeto eleitoral de Zema

Operação da PF que revelou a emissão de licenças ambientais fraudulentas a mineradoras deve dar munição a opositores do governador em 2026, diz especialista

Da Redação

A operação Rejeito, da Polícia Federal, que lançou luz, na última quarta-feira (17/9), sobre a atuação de servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad) em um esquema de cobrança de propina para a emissão ilegal de licenças ambientais a mineradoras, , pode respingar nas pretensões eleitorais do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que é pré-candidato à Presidência da República.

À frente do Executivo estadual desde 2019, Zema enfrenta agora o maior escândalo em seu governo, exatamente no momento em que busca nacionalizar seu nome para a corrida presidencial do ano que vem. Segundo especialistas, a operação dá munição a eventuais adversários em 2026.

O governador Romeu Zema oficializou a pré-candidatura ao Palácio do Planal em 16 de agoso, durante evento em São Paulo, mas antes disso já havia intensificado as críticas à esquerda, com foco principalmente na gestão do presidente Lula. 

Entretanto, agora, a operação da PF deflagrada nesta semana se tornou combustível para que parlamentares da oposição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) elevassem o tom contra o governador e a empreitada eleitoral dele. 

“O governador Zema está pactuando com um crime de sonegação de impostos e quer ser presidente do país. Não vai conseguir chegar lá”, disparou o deputado Lucas Lasmar (Rede), nessa quinta-feira (18/9), em audiência na ALMG. A declaração ocorreu quando o parlamentar comentava o fato de a investigação ter identificado projetos em andamento vinculados à organização criminosa com potencial econômico de cerca de R$ 18 bilhões.

Diante da forte repercussão nacional das investigações, Zema até tentou optar pelo silêncio, reduzindo a manifestação do governo a um posicionamento institucional conduzido pelo secretário de Comunicação, Bernardo Santos. A estratégia, porém, pegou mal. 

Além de mais críticas dos parlamentares, a postura provocou reações negativas nas redes sociais. “Cadê você, Zema? O que tem a dizer sobre o escândalo na mineração?”, questionou um seguidor do governador no Instagram. “Fale sobre a corrupção do seu governo sobre o meio ambiente”, publicou outro. 

Zema acabou comentando o caso na tarde da última quinta-feira (18/9), ao ser provocado por jornalistas. "Nós estamos dando todo o apoio às investigações. Já havia suspeita por parte da Controladoria-geral do Estado, que já estava fazendo diversas averiguações. E eu espero que haja uma punição exemplar para aqueles que realmente estejam envolvidos em qualquer ato ilegal", declarou o governador, após participar do leilão do loto de rodovias Ouro Preto-Mariana, na Bolsa de Valores de São Paulo.

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