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Política Segunda-feira, 24 de Novembro de 2025, 10:24 - A | A

Segunda-feira, 24 de Novembro de 2025, 10h:24 - A | A

Oposição fará obstrução e ameaça Orçamento se anistia não for pautada

Com Bolsonaro preso, líder do PL afirmou que bloco não votará nada até a análise do projeto de anistia, congelado na Câmara dos Deputados.

DA REDAÇÃO

A oposição prepara uma nova obstrução na Câmara dos Deputados, em reação a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou ao Metrópole que o bloco não votará nada, inclusive o Orçamento de 2026, até que o projeto de anistia aos envolvidos com o 8 de Janeiro seja pautado e analisado em plenário.

Sóstenes ainda afirmou que vai procurar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tratar do assunto. Bolsonaro foi preso na manhã do sábado (22/11), por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A oposição entende que o projeto de anistia original, de teor amplo, geral e irrestrito, beneficiaria o ex-presidente. Esta será a segunda obstrução promovida pela oposição na Câmara em nome da anistia.

A primeira ocorreu em agosto deste ano, quando bolsonaristas escalaram o movimento e promoveram um motim ocupando fisicamente o plenário, para exigir a votação do projeto, numa reação à prisão domiciliar de Bolsonaro. Na ocasião, foi firmado um acordo para tramitação da anistia.

A Câmara aprovou o regime de urgência do projeto, permitindo que ele seja deliberado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.

Entretanto, Motta designou como relator o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que modificou o projeto para que ele trate apenas da redução de penas, de forma a promover liberdade apenas para os participantes da manifestação. Bolsonaro, nesse caso, seria beneficiado apenas com uma redução da condenação, mas não escaparia da prisão.

Dessa forma, o projeto de anistia foi rebatizado de PL da Dosimetria, mas, até o momento, segue sem perspectiva de ser votado na Câmara.

A oposição, diante da prisão do ex-presidente, quer retomar a proposta original para beneficiar o líder da direita. Enquanto isso, a preocupação do Congresso é com o Orçamento de 2026.

O panorama dos gastos do próximo ano precisa ser votado até o recesso, em dezembro, sob risco de congelamento dos investimentos do governo federal e consequente atraso no pagamento das emendas parlamentares em pleno ano eleitoral.

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