No Distrito Federal, a gasolina que chegou a R$6,89 por litro nesta semana, motivou uma série de ações do poder público para investigar possíveis práticas abusivas no mercado de combustíveis. O deputado distrital Chico Vigilante (PT) acionou o Ministério Público do DF (MPDFT), pedindo apuração sobre um possível cartel entre postos de combustíveis na capital.
O parlamentar destacou que o valor cobrado supera em mais de R$0,60 a média nacional divulgada pela Petrobras para o mês de junho. Em resposta, o MPDFT afirmou que a Promotoria de Defesa do Consumidor e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crme Organizado (GAECO) vão investigar os indícios de conluio entre postos e distribuidoras.
Em paralelo, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Polícia Federal, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) que investiguem possíveis práticas anticoncorrenciais em todo o país. A AGU alega que os revendedores não estariam repassando integralmente ao consumidor as queda de preço promovidas nas refinarias.
Entre julho de 2024 e junho de 2025, a Petrobras realizou sete reajustes no preço da gasolina, sendo três aumentos de preços e quatro reduções.