Cuiabá, 18 de Agosto de 2025
  
DÓLAR: R$ 5,41
Cuiabá, 18 de Agosto de 2025
  
DÓLAR: R$ 5,41
Logomarca
facebook instagram twitter whatsapp

Política Sábado, 16 de Agosto de 2025, 06:21 - A | A

Sábado, 16 de Agosto de 2025, 06h:21 - A | A

STF marca início de julgamento de Bolsonaro para 2 de setembro e prevê cinco dias de sessões

Também integram o colegiado os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia

Da Redação

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 2 de setembro o início julgamento da ação penal que pode levar à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por participação em uma trama golpista após as eleições de 2022.

O ministro separou, ao todo, oito sessões para que o julgamento da ação penal contra o "núcleo crucial" seja realizado. Além das duas sessões iniciais no dia 2 de setembro, Zanin marcou sessões nos dias 3, 9, 10 e 12 de setembro de 2025.As sessões ocorrerão das 9h às 12h, e reiniciadas das 14h às 19h.

Julgamento da trama golpista no STF:

·        Sessões Extraordinárias (9h00 - 12h00): 2 de setembro; 3 de setembro; 9 de setembro; 10 de setembro e 12 de setembro

·        Sessões Ordinárias (14h00 - 19h00): 2 de setembro e 9 de setembro

·        Sessão Extraordinária (14h00 - 19h00): 12 de setembro

A escolha das datas ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, pedir a inclusão em pauta do processo. 

"Considerando o regular encerramento da instrução processual, o cumprimento de todas as diligências complementares deferidas, bem como a apresentação de alegações finais pela Procuradoria-Geral da República e por todos os réus, solicito ao Excelentíssimo Presidente da Primeira Turma, Ministro Cristiano Zanin, dias para julgamento presencial da presente ação penal", escreveu Moraes em um despacho.

Bolsonaro é acusado de cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. 

Além do ex-presidente e de Mauro Cid, também são réus os ex-ministros Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Anderson Torres (Justiça) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). 

Em julho, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou seu parecer e pediu a condenação dos oito réus. Também no mês passado, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid solicitou que ele seja inocentado e pediu que, em caso de condenação, a pena não passe dois anos.

Uma vez marcado e iniciado, o julgamento tem um rito próprio. Primeiro, o relator faz a leitura do relatório, que passa a ser elaborado com a conclusão da etapa de alegações finais. Depois, caso existam, testemunhas são chamadas a depor. 

Na sequência, a acusação, feita pela Procuradoria, e as defesas dos réus terão prazo de uma hora para apresentar seus argumentos. Após essa fase, o relator apresenta o seu voto e, posteriormente, o debate ocorre entre os demais ministros do colegiado. 

Pela composição da Turma, os votos seguem a seguinte sequência: Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que vota por último por ser o presidente do colegiado.

Para que haja absolvição ou condenação é preciso que haja maioria de votos, o que, no caso da Turma, significa três posicionamentos no mesmo sentido. Nos dois casos é possível a apresentação de recursos, dentro do próprio STF.

Comente esta notícia

Canais de atendimento

Informações e Comercial
contato@agendamt.com.br
Telefones de Contato
+55 (65) 992024521
Endereço
Rua Professora Enildes Silva Ferreira, 8 QD 3 sala B - CPA III, Cuiabá/MT 78000-000
Expediente
Jornalista: Adalberto Ferreira
MTE 1.128/MT