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Variedades Terça-feira, 12 de Agosto de 2025, 21:18 - A | A

Terça-feira, 12 de Agosto de 2025, 21h:18 - A | A

Fundador da Ultrafarma e diretor da Fast Shop são presos por esquema bilionário de propinas

Operação do MP-SP investiga fraude tributária que teria movimentado R$ 1 bilhão desde 2021

Da Redação

O Ministério Público de São Paulo prendeu nesta terça-feira, 12 de agosto, o empresário Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, e o executivo da Fast Shop Mario Otavio Gomes. A ação faz parte de uma operação contra suspeitos de favorecer empresas do setor de varejo em troca de propinas.  

De acordo com o MP-SP, Sidney foi preso em uma casa no bairro Santa Isabel, na capital paulista. Já Mario, que está na Fast Shop desde 1994, foi detido em um apartamento na mesma cidade. Tanto a Ultrafarma quanto a Fast Shop não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto.

Aliás, além dos dois empresários, a operação prendeu Artur Gomes da Silva Neto, auditor fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo. Segundo as investigações, ele movimentou R$ 1 bilhão em propinas e orientava empresas sobre como conseguir créditos tributários de forma acelerada.

Detalhes da investigação

Investigadores afirmam que Artur “dava o caminho das pedras” para empresas que pagavam propina. O esquema, que funcionava desde 2021, contava então com uma empresa de fachada registrada no nome da mãe dele. Essa firma prestava serviços tributários, reunia documentos e direcionava pedidos de ressarcimento para a Secretaria da Fazenda.

Artur é servidor concursado e, conforme o Portal da Transparência, recebe salário bruto de R$ 33.781,06. No mês de junho, recebeu R$ 25.556,04 líquidos. O mandado de prisão temporária, com prazo de cinco dias, inclui acusações de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O MP-SP também pediu a suspensão de Artur da função pública. Em nota, a Secretaria da Fazenda informou que abriu procedimento administrativo para “apurar, com rigor, a conduta do servidor”. As investigações continuam e podem revelar mais envolvidos.

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