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Variedades Sexta-feira, 03 de Outubro de 2025, 06:11 - A | A

Sexta-feira, 03 de Outubro de 2025, 06h:11 - A | A

Hungria está na UTI e inicia tratamento com etanol e hemodiálise após suspeita de intoxicação

Cantor deu entrada em hospital com quadro de cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica; saiba mais

Da Redação

O rapper Hungria, de 34 anos de idade, será submetido a sessões de hemodiálise e já está recebendo tratamento adequado com etanol, após ter sido internado em Brasília (DF), nesta quinta-feira (2), após suspeita ingestão de "bebida adulterada". Segundo sua assessoria de imprensa, as medidas são "por precaução, conforme indicação médica". Hungria está na UTI do Hospital DF Star.

Nesta tarde, o hospital divulgou uma nota à imprensa para atualizar o quadro do artista. "Brasília, 02 de outubro – O Hospital DF Star informa que o cantor Gustavo da Hungria Neves (Hungria) permanece internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Brasília. O artista deu entrada na unidade após suspeita de intoxicação por bebida adulterada. No momento, encontra-se consciente, orientado, estável, com respiração espontânea e sem alterações visuais. Ele iniciou tratamento específico, incluindo hemodiálise, como medida preventiva para a eliminação de substâncias tóxicas. Até o momento, não há previsão de alta hospitalar. Dr. Leandro Machado – Médico Assistente; Dr. Guilherme Meyer – Diretor Médico; Dr. Allisson B. Barcelos Borges – Diretor Geral", informou o boletim.

O que aconteceu?  

Hungria deu entrada na unidade com um quadro de cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. "Ele já tinha sido admitido [na UTI], por conta da hemodiálise", explicou a assessoria do rapper. Segundo os representantes do cantor, "ainda não se pode afirmar" que há suspeita ser de intoxicação por metanol. Só em São Paulo há 52 notificações de intoxicação por metanol, com 10 casos confirmados de contaminação por bebida com metanol. Outros 36 casos estão sob investigação. Uma mulher ficou cega, e um óbito foi confirmado, ambos devido à intoxicação por metanol. Em diferentes pontos do país outros sete (7) casos são investigados. Entenda o caso Hungria consumiu vodca na residência de um amigo em Brasília durante a madrugada desta quinta-feira (2), segundo informações.

 O rapper acordou com sintomas como dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e turvação visual, além de acidose metabólica - condição em que o sangue fica muito ácido. Hungria foi levado ao Hospital DF Star, onde está sendo acompanhado pelo médico Leandro Machado. O hospital informou em boletim que "foi iniciado tratamento especializado e, no momento, o paciente está em investigação da etiologia do quadro." A assessoria do cantor citou no comunicado à imprensa os recentes episódios de intoxicação por metanol ocorridos em São Paulo, onde bebidas adulteradas como gin, vodka e whisky causaram internações, perda de visão e até mortes. Devido ao estado de saúde, os shows previstos para este final de semana foram remarcados.

Segundo a assessoria, "o artista permanece em acompanhamento e já está fora de risco iminente". Como é o tratamento com etanol. Em entrevista, a médica endocrinologista Fernanda Parra explicou que tratamento com etanol pode soar estranho para quem não é da área médica, mas ele é uma das principais condutas em casos de intoxicação por metanol. "Isso acontece porque o metanol, quando ingerido, é metabolizado no fígado e se transforma em substâncias extremamente tóxicas, como o formaldeído e o ácido fórmico, que causam graves danos ao sistema nervoso, à visão e podem levar à morte", explica a especialista.

"O etanol entra como um ‘antídoto’ justamente porque ele compete com o metanol pela mesma enzima responsável pela metabolização, chamada álcool desidrogenase (ADH). Quando administramos etanol, ele ocupa essa via metabólica e diminui a transformação do metanol em seus derivados tóxicos. Isso dá tempo para que o organismo consiga eliminar o metanol de forma mais segura, geralmente com o suporte de hemodiálise nos casos mais graves", explica Fernanda. Por fim, a médica afirma que o fomepizol é o antídoto mais eficaz, porém não está disponível, mas etanol ainda é usado em emergências. "Ou seja: ao contrário do que parece, nesse contexto o etanol é uma estratégia terapêutica essencial e salva-vidas", disse ela."

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