A humorista e empresária Juliana Oliveira entrou com reconvenção contra o apresentador Otávio Mesquita, solicitando R$ 150 mil por danos morais. Ela afirma ter sido agarrada e apalpada durante gravação do “The Noite”, em abril de 2016, resistindo fisicamente aos atos.
Mesquita nega e sustenta que a situação foi uma “brincadeira combinada”. Paralelamente, move ação contra Juliana, pedindo R$ 50 mil — valor que, segundo ele, irá para a ONG Recomeçar.
A disputa tramita na 11ª Vara Cível de Santo Amaro, em São Paulo, e ocorre junto a uma investigação criminal requisitada pelo Ministério Público.
Investigação e versões opostas
De acordo com a denúncia apresentada ao Ministério Público de São Paulo em março, Juliana acabou como vítima de “atos libidinosos com emprego de força física” diante de mais de cem pessoas no estúdio, com posterior repercussão nas redes sociais.
O caso teve acolhimento e, em 2 de abril, a promotora Priscila Longarini Alves, da Promotoria Criminal de Osasco, solicitou abertura de inquérito policial, apontando a necessidade de aprofundar a apuração sobre possível crime contra a dignidade sexual.
Otávio Mesquita reagiu chamando a acusação de “absurdo”. Desse modo, ele afirmou que tudo estava combinado previamente, incluindo a reação de Juliana. em seguida, o apresentador disse estar surpreso com a denúncia, lembrando que o episódio aconteceu em 2016. Ele reforçou, por fim, que, na ocasião, sua família estava presente no palco, o que, segundo ele, inviabilizaria qualquer atitude do tipo.