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Política Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025, 11:29 - A | A

Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025, 11h:29 - A | A

ALMT encaminhará à bancada federal pedido para votar contra Reforma Administrativa

Audiência pública discutiu impactos da Reforma Administrativa e reuniu entidades que alertam para prejuízos à estabilidade, carreira e qualidade dos serviços públicos

DA REDAÇÃO

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) formalizará pedido à bancada federal solicitando voto contrário à PEC 38/2025 e a retirada de assinaturas de parlamentares que apoiaram a proposta. A medida foi anunciada pelo deputado Lúdio Cabral (PT) durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (11/12), que teve como objetivo esclarecer os impactos da Reforma Administrativa e fortalecer a mobilização sindical contra o texto em análise no Congresso Nacional.

Requerida pelo deputado, a audiência reuniu entidades estaduais, municipais e federal que apontaram riscos à estrutura da administração pública, à estabilidade dos servidores e à continuidade de políticas essenciais nas áreas de saúde, educação, assistência e segurança. Segundo o parlamentar, o debate foi provocado pelos sindicatos e tem como missão “ampliar o conhecimento da sociedade sobre os efeitos da proposta e impedir o desmonte dos serviços públicos”.

“Vamos consolidar as reivindicações das entidades e encaminhar formalmente à bancada federal de Mato Grosso a solicitação para que vote contra essa PEC e retire qualquer assinatura que tenha apoiado o texto. Nosso papel é defender um serviço público forte, estável e capaz de atender a população com qualidade”, afirmou.

Lúdio destacou ainda que a PEC 38 retoma princípios da antiga PEC 32, apresentada em 2020, e que, a exemplo do passado, representa ameaça à estabilidade e à estrutura de carreira, que segundo ele, são elementos fundamentais para proteger o Estado de interferências político-partidárias. ALERTA Durante a audiência, representantes de entidades reforçaram que a PEC 38 interfere na continuidade das políticas públicas e abre espaço para terceirização, privatização e vínculos precários.

Representante do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindisep) e da Saúde do Trabalhador, que representa a região norte mato-grossense e e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João de Deus da Silva Filho, afirmou que a proposta retira direitos históricos e compromete o funcionamento das políticas públicas.

“A PEC 38 fragiliza o serviço público ao incentivar a terceirização, retirar direitos e permitir interferência direta sobre políticas públicas. Defendemos o concurso como garantia de transparência e dignidade, por isso seguimos mobilizados nacionalmente contra esse retrocesso”.

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