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Política Quinta-feira, 06 de Novembro de 2025, 20:20 - A | A

Quinta-feira, 06 de Novembro de 2025, 20h:20 - A | A

Ataques à prefeita Flávia Moretti gera confronto em Várzea Grande

Marido de Flávia Moretti denuncia machismo político e ataques do vereador Samir Japonês contra a prefeita.

Da Redação

O empresário Carlos de Arruda, marido da prefeita Flávia Moretti (PL), saiu em defesa da esposa após as recentes polêmicas envolvendo a Câmara Municipal de Várzea Grande. Em entrevista, ele afirmou que a prefeita vem sendo vítima de agressões verbais, desrespeito e machismo político, sofrendo ataques por não reagir com o mesmo tom que seus opositores.

O embate que desencadeou a polêmica ocorreu entre a prefeita e o vereador Samir Japonês (PL), durante sessão no plenário. Segundo Carlos, as ofensas ultrapassaram o campo político e se tornaram ataques pessoais e misóginos. “Ele já vinha agredindo a Flávia há várias sessões, chamando-a de ‘prefeitinha’, de ‘Flávia Promete’ e até de mentirosa”, relatou.

Carlos destacou que a prefeita vem sendo pressionada por todos os lados, tanto na Câmara quanto nos bastidores partidários. Para ele, parte dessa hostilidade tem origem no fato de Flávia ser mulher e conduzir o cargo com serenidade. “Estão pisando na Flávia porque ela é mulher, porque sabem que ela não parte para o confronto. Ela tenta resolver com diálogo, e isso é visto como fraqueza”, afirmou.

O marido da prefeita também criticou a falta de postura da Câmara diante dos ataques. “A imunidade parlamentar não dá direito de ofender. É para defender ideias, não para destratar pessoas. Nenhum vereador se levantou para defendê-la”, lamentou. Ele considera que houve omissão da presidência da Casa, que poderia ter suspendido a sessão ou chamado o parlamentar ao diálogo.

Mesmo diante das agressões, Carlos destacou que Flávia manteve equilíbrio e respeito. “Flávia podia ter reagido de forma dura, mas preferiu o diálogo. Mesmo assim, continuaram a pressionar ela de todos os lados”, contou. A decisão de recorrer à Justiça e ao partido, segundo ele, é uma medida legítima de defesa.

Carlos também rechaçou a ideia de que haja perseguição política. “Ela não está perseguindo ninguém. Está apenas se defendendo, e tem todo direito de fazer isso”, frisou. O marido da prefeita afirmou ainda que o partido está ciente dos fatos e que a representação contra o vereador já foi protocolada pelos advogados.

Para ele, o caso vai além da política, é um retrato de como o machismo ainda tenta silenciar mulheres em posições de poder. “Se fosse um homem no lugar dela, ninguém teria coragem de falar desse jeito. Ela é a maior autoridade política do município e merece respeito”, destacou.

Carlos contou que até familiares ficaram abalados com o episódio. “Minha sogra tem problemas cardíacos e ligou chorando, desesperada com as agressões que a filha vinha sofrendo”, revelou. Apesar da pressão, ele garante que Flávia segue firme, focada na gestão e determinada a continuar entregando resultados para a cidade.

“A Flávia é uma mulher justa, trabalha dia e noite por Várzea Grande. Mas ninguém é de ferro. Chega uma hora que ela precisa se defender. E agora, ela está fazendo isso,, com coragem e dignidade”, concluiu.

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