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Política Domingo, 26 de Outubro de 2025, 09:42 - A | A

Domingo, 26 de Outubro de 2025, 09h:42 - A | A

Galípolo se desmascara e confessa que juros seguirão altos mesmo com inflação caindo

Meta irrealista é o pretexto usado para continuar transferindo recursos públicos para os cofres dos bancos

Da Redação

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse Fórum Econômico Indonésia-Brasill, em Jacarta, que os preços no Brasil vêm caindo, mas o BC vai manter os juros em 15% ao ano por mais um tempo, porque “a inflação e expectativas seguem fora do que é a meta”. Galipolo defendeu que no Brasil a taxa de juro deve permanecer com taxa de juro elevada por um período prolongado para produzir convergência com a meta de inflação.

Ao manter os juros altos com a inflação em baixa, Galípolo prejudica o desempenho da economia, já em forte ritmo de agravamento da crise, além de piorar os problemas da indústria brasileira, que luta contra  a desindustrialização. 

Descontada a inflação esperada da taxa de juros nominal, o juro real deve encerrar o ano acima dos 10% ao ano, firmando o Brasil entre os maiores juros do planeta. 

Enquanto os juros altos penalizam a produção e a vida dos brasileiros, o sistema financeiro se beneficia com a transferência de recursos públicos no montante se aproxima de 1 trilhão de reais para bancos e demais rentistas. Em 12 meses, até agosto deste ano, a despesa com pagamento de juros foi de R$ 946,5 bilhões. Para manter essa sangria, é grande a orquestração por cortes de despesas em saúde, educação, previdência social, Benefício de Prestação Continuada, seguro defeso, segurança pública e o salários dos servidores. Nenhuma palavra sobre as despesas com juros.. 

No início desta semana, o presidente Lula voltou a defender a redução dos juros, o que permitirá a retomada da expansão dos investimentos no país. “Eu quero que os empresários todos ganhem muito dinheiro, que as suas empresas possam crescer, produzir, gerar emprego”, afirmou Lula. “O Banco Central vai precisar começar abaixar os juros”, cobrou.

 “As expectativas de inflação vêm caindo e já estão dentro do intervalo da meta. Por que isso só é considerado quando se trata de elevar a Selic, mas nunca quando se discute reduzi-la..., cobrou Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para o dirigente da CNI “tudo isso em nome do rentismo”, arrematou.

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