Em 2017 a Reforma Trabalhista foi instituída por seus apoiadores com a promessa de gerar a criação de até 6 milhões de empregos. No entanto, levantamentos posteriores indicam que a reforma não atingiu esse objetivo e, em alguns casos, até mesmo contribuiu para a precarização do trabalho.
A "pejotização" no Brasil, termo que se refere à prática de empresas contratarem trabalhadores como pessoas jurídicas (PJs) em vez de empregados com carteira assinada (CLT), tem sido objeto de intensos debates e preocupações devido aos riscos de precarização do trabalho e perda de direitos trabalhistas. Essa prática, muitas vezes utilizada para reduzir custos e encargos, pode mascarar relações de emprego típicas, privando os trabalhadores de direitos como férias, 13º salário, FGTS e licenças.
Pesquisa Datafolha mostra que o trabalho com carteira assinada, com direitos trabalhistas garantidos, é o preferido dos brasileiros. Quando questionados se preferem trabalho com carteira assinada, mas com remuneração menor, ou, trabalho sem carteira assinada, mas com remuneração maior, 67% declararam ter preferência pelo modelo CLT. Já, 31% têm preferência pelo trabalho sem carteira assinada, mas com remuneração maior e, uma fração de 2% não opinou.
Em comparação com a pesquisa anterior, de dezembro de e 2022, o índice de preferência pelo trabalho com carteira assinada recuou. Naquela data, 77% tinham preferência pelo trabalho com carteira assinada, 21% pelo trabalho sem a carteira assinada e 2% não opinaram. Na comparação por segmento, observam-se maiores quedas entre os que têm 16 a 24 anos (de 82% para atuais 66%) e entre os mais instruídos (de 75% para atuais 59%).
Em comparação com a pesquisa anterior, de dezembro de e 2022, o índice de preferência pelo trabalho com carteira assinada recuou. Naquela data, 77% tinham preferência pelo trabalho com carteira assinada, 21% pelo trabalho sem a carteira assinada e 2% não opinaram. Na comparação por segmento, observam-se maiores quedas entre os que têm 16 a 24 anos (de 82% para atuais 66%) e entre os mais instruídos (de 75% para atuais 59%).